Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Noblat Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Tal pai, insensível à vida alheia, tais filhos que o copiam

Na política, para eles, vale tudo

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 12 mar 2021, 09h14 - Publicado em 12 mar 2021, 09h00

Seguem desrespeitando qualquer limite os filhos do presidente da República. O pior é que agem em sintonia com o pai. Foi-se o tempo em que o vereador Carlos Bolsonaro, o Zero Dois, que possuía a senha das páginas do pai nas redes sociais, escrevia  nelas como se fosse ele. Provocou grandes confusões com isso.

Carlos, ontem, em sessão da Câmara Municipal do Rio, chamou repetidas vezes de canalha um vereador do PT que chamara seu pai de genocida. Até aí, jogo jogado. Um filho sai em defesa do pai. Não precisa de sua prévia autorização. Carlos não é mais o garoto que chegou para tomar posse na Câmara de mãos dadas com o pai.

Mas, Eduardo, o Zero Três, hein? Que depois de voltar de Israel onde foi obrigado a usar máscara, gravou um vídeo em resposta a seus críticos mandando que enfiassem a “porra” da máscara “no rabo?” Em live no Facebook, seu pai havia falado da carta de um suposto suicida que se matara devido ao isolamento social.

Momentos depois, nas redes sociais, Eduardo publicou foto da carta e do cadáver de um homem que, segundo ele, morreu endividado. “Carta antes do suicídio” foi o título da postagem. Ele aproveita para dar condolências à família do suposto suicida. Muitos internautas reprovaram o gesto, mas muitos apoiaram.

Continua após a publicidade

Entidades como o Centro de Valorização da Vida (CVV) desaconselham a divulgação de cartas, bilhetes e fotos de suicidas. A Organização Mundial da Saúde (OMS), também. Eduardo e seu pai estão nem aí para o risco de multiplicação do episódio dado ao alarde feito por eles. É a política bandida do vale tudo.

Leia também:

  • Decisão desastrada de Fachin muda jogo político e reforça polarização.
  • Mesmo com concessões, governo vê PEC Emergencial como ganho institucional.
  • Vacinação: no pior momento da pandemia, principais autoridades do país ensaiam reação.
  • Economia do Brasil segue travado por incerteza do futuro.
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.