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Por Coluna
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Radicalismo cego e surdo (por Eduardo Braga)

Afrontas contra a democracia

Por Eduardo Braga
Atualizado em 30 jul 2020, 18h51 - Publicado em 16 jun 2020, 12h00

Temos assistido nessas últimas semanas – particularmente nos últimos dias – uma escalada inaceitável de afrontas contra a democracia e as instituições democráticas. Essa escalada ultrapassou todos os limites com a simulação de um bombardeio ao órgão máximo do Poder Judiciário.

Não dá para confundir liberdade de manifestação com ações criminosas. O ataque ao Supremo Tribunal Federal foi crime. Simples assim.

Intolerância e radicalismo vêm produzindo há tempos efeitos danosos no Brasil, inflamando da pior forma possível o convívio político e social, contaminando o debate econômico e até mesmo o enfrentamento da pandemia – enfrentamento que deveria unir todos os brasileiros, independente de paixão política ou ideológica.

Tenho sido, ao lado de várias outras lideranças políticas, defensor ferrenho da necessidade de maturidade e equilíbrio na busca de soluções para o país.

Foram inúmeros os apelos a favor do diálogo e da moderação. Inúmeras as vozes que se levantaram a favor do bom senso, ainda mais em meio ao tsunami do coronavírus.

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Mas o radicalismo é surdo e cego. E ao avançar novos passos, no caminho criminoso de ataques desmedidos à democracia, precisa ser contido de uma vez por todas. Não apenas com palavras de equilíbrio, apelos ao bom senso. Mas com ações efetivas, que evidenciem a força de nossa Constituição para frear o desrespeito, o desacato e as agressões à democracia, aos Poderes constituídos, à própria lei maior do país.

A Justiça faz por bem agir com firmeza, nesse momento. Tem, de nossa parte, total apoio.

Os que insistem na defesa das manifestações criminosas contra a democracia como justo direito à liberdade de expressão arriscam um jogo perigoso, de forma a confundir a população e abrir brechas para um retrocesso que jamais aceitaremos.

Estamos nos aproximando das 50 mil mortes por Covid-19. Esse é um desafio gigantesco, que em hipótese alguma venceremos como nação dividida, mergulhada numa briga política marcada pela ignorância e pela truculência.

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O mínimo que os brasileiros de bem exigem de seus dirigentes numa hora difícil como essa é responsabilidade. É respeito à Constituição e seriedade na gestão da crise.

Os brasileiros precisam de líderes que, em vez de insuflar conflitos, saibam impor limites e inspirar serenidade e confiança à Nação. Que tentem apontar e construir caminhos, em vez de apostar na confusão e tumultuar o cenário nacional.

*Líder do MDB e da maioria no Senado

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