Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Noblat Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Racismo de deputados desafia Rodrigo Maia

Quebra de decoro parlamentar

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h18 - Publicado em 20 nov 2019, 09h00

Se racismo é crime como diz a lei, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, não pode ignorar o que se passou ontem a poucos metros de distância do seu gabinete. E em seguida na sua própria presença.

A poucos metros, num dos corredores do prédio, o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), líder da bancada da bala, deparou-se com uma placa onde a obra de um chargista mostrava um homem negro, algemado e morto no chão diante de um policial com um revolver.

Ninguém precisou contar depois o que o deputado fez. Por ordem dele, um assessor filmou-o quebrando a placa, furioso. O vídeo foi postado nas redes sociais do deputado. Mais tarde, em discurso na tribuna da Câmara, o Coronel Tadeu justificou o seu ato.

Disse que quebrar a placa não passara de “um ato democrático”. Porque a exposição da charge que celebrava o mês da consciência negra era “um atentado à democracia”. Por fim, advertiu Maia: “Se puserem outra semelhante, quebrarei de novo. Estou avisando”.

Continua após a publicidade

No plenário da Câmara, acusado de racista por deputados da oposição, o Coronel Tadeu recebeu a solidariedade de um dos seus companheiros de partido, Daniel Silveira (RJ), famoso por ter quebrado uma placa de rua com o nome de Marielle Franco.

Maia presidia a sessão quando Silveira declarou: “Há mais negros com arma, mais negros cometendo crime, mais negros confrontando a polícia, mais negros morrem. Não se atribua à polícia mortes porque um negrozinho bandidinho tem que ser perdoado”.

Não basta que Maia tenha desautorizado o que fez o Coronel Tadeu e o que disse Silveira. Se o que um fez e o outro disse configuram manifestações racistas, como tal elas devem ser tratadas. Que os dois respondam por isso no Conselho de Ética e na Justiça comum.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.