De Minas Gerais, os políticos sempre disseram que ela está onde sempre esteve – uma frase que nada quer dizer, mas que combinava com o jeito matreiro, esperto e astucioso dos políticos mineiros de antigamente.
Ao PSDB depois da morte de Mário Covas, ex-governador de São Paulo, a mesma frase de aplica à perfeição – mas, no caso, para significar que o partido continua onde sempre esteve, em cima do muro, sem saber para que lado descer.
Sob o impacto da sua mais retumbante derrota numa eleição presidencial, ao invés de decidir se apoiaria Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT), o PSDB decidiu nada decidir. Liberou seus quadros para que apoiem quem quiser.
Os derrotados do PSDB, ou os que temem ser derrotados no segundo turno, apoiarão Bolsonaro, à caça dos votos que não tem. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tinha adiantado sua posição favorável a Haddad, preferiu subir no muro.