A opinião da primeira-dama Michelle Bolsonaro pesou na decisão do seu marido de não viajar a Roma para a canonização no próximo domingo da Irmã Dulce, a primeira santa brasileira.
O presidente havia admitido comparecer à cerimônia que será celebrada pelo Papa Francisco. Michelle foi contra por uma questão religiosa. Ela é evangélica de raiz.
No lugar de Bolsonaro irá o vice-presidente Hamilton Mourão. Por orientação de Bolsonaro, ele viajará em um jatinho da FAB com poucos lugares ao invés de num dos Boeing presidenciais.
Assim, Bolsonaro espera mostrar ao Papa a sua insatisfação com o Sínodo da Amazônia que se estenderá até o fim do mês reunindo em Roma cerca de 260 cardeais, bispos e religiosos.
Ministros de Estado, admiradores da Irmã Dulce, voarão a Roma em aviões comerciais e às próprias custas. Também o ex-presidente José Sarney que foi amigo da futura santa.