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Ponha a máscara, capitão!

Contra o vírus e a vergonha

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 18h51 - Publicado em 24 jun 2020, 09h00

A partir de hoje, a não ser que prefira pagar uma multa diária de 2 mil reais, o presidente Jair Bolsonaro estará obrigado a usar a máscara contra o Covid-19 quando circular em espaços públicos e estabelecimentos, comerciais, industriais e de serviços no Distrito Federal. Foi o que decidiu a Justiça Federal de Brasília.

Desde abril passado que o governo do Distrito Federal baixou um decreto onde disse que deveria ser assim. Bolsonaro simplesmente ignorou-o. O uso da máscara estaria na contramão do seu entendimento de que a pandemia não passa de uma gripezinha, e mancharia a imagem que vende de superatleta.

Bolsonaro ordenou à Advocacia Geral da União que recorra da decisão da Justiça. Ele não quer perder a condição de a maior autoridade do país a desafiar o vírus e a manter-se à margem da lei. Quando nada deveria render-se à máscara pela vergonha que passará quando tiver de ser ouvido pela Polícia Federal.

Em breve, como investigado, ele terá que responder a perguntas no inquérito que apura se ele tentou ou não intervir na Polícia Federal, o que provocou a saída do governo do ex-ministro Sérgio Moro. Na reunião ministerial de abril passado, Bolsonaro, furioso, disse em uma de suas falas:

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– Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio oficialmente e não consegui. Eu não vou esperar foder minha família, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vou trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. Não pode trocar o chefe, troca o ministro.

O responsável pela segurança pessoal de Bolsonaro no Rio foi promovido. Certamente não por falha. O ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, informou ontem que Bolsonaro nunca teve “óbices ou embaraços” para trocar nomes de sua segurança pessoal no Rio ou em outro local.

Melhor pôr a máscara!

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