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Pobres correios

Baixa qualidade nos serviços e prejuízos

Por José Paulo Cavalcanti Filho
Atualizado em 30 jul 2020, 19h42 - Publicado em 24 Maio 2019, 12h00

Nossos Correios nasceram, em 1663, como Correio-Mor das Cartas do Mar. E, hoje, não precisam competir com ninguém. Por conta de monopólio, garantido por Lei (6.538/78), para “cartas, cartões-postais, correspondências agrupadas e telegramas”. Só que os prejuízos se acumulam. Feudo histórico do PTB, passou a ser também do PDT, do PMDB e, sobretudo, do PDS de Kassab. Sendo mesmo natural que tenha, hoje, 40 indiciados (no STF) por corrupção. 40, uma coincidência que lembra Ali Baba. Com perdas grandes, claro. Só no Postalis, 6 bilhões. E com muito baixa qualidade nos serviços. Semana passada, em 13/5, por exemplo recebemos, na Academia Pernambucana de Letras, carta de Lenny Amorim. Simpática, desejando bons anos. Postada em 28/12/2018 (guardei o envelope carimbado). Atraso de 136 dias. Pode? Meio ano, daqueles votos, já se foi. Fora problemas nas encomendas. E tanto mais. Peço, aqui, licença para relatar dois casos que aconteceram comigo.

Caso 1. Jogo Tênis. Mas o braço dói, por conta de uma epicondilite. Todo tenista sabe o que é. E nada resolveu. Nem infiltrações (cortisona). Até que Carlos Alberto Saldemberg, grande tenista (este sim!), lembrou que todo o grupo dele jogava com uma raquete “para doentes do braço”. Com uma cruz de hospital, no cabo. Constrangedor, mas fazer o quê? Como não se vende por aqui, tive que buscar nos Estados Unidos. Via Correios. Sofrendo com burocracia, DARF, anúncios. Depois de chegar ao Brasil, foram 34 dias perdidos nessa espera. Mais tarde, precisei comprar outra raquete. E corri dos Correios, claro. Usei o FEDEX (como poderia ter usado UPS, DHL ou outra). No mesmo dia em que a raquete chegou no Recife, reembolsei o FEDEX do DARF que pagou por mim E recebi a raquete. Dá para comparar?

Caso 2. Precisei mandar livro para Edmar Bacha (da ABL). No Rio. Sábado, chego numa agência dos Correios. O funcionário perguntou se havia pressa. Respondi que sim. Ele, pacientemente, explicou que encomendas, postadas no sábado, chegam ao Rio só na quinta/sexta seguintes. Caso tivesse pressa, voltasse para entregar na segunda. Que, neste caso, chegaria terça. Fiz assim. Depois perguntei a mestre Bacha, grande economista que é, como se pode explicar isso. Resposta dele: “Só pelo irresistível desejo, dos Correios, em ser privatizado”. No andar da carruagem, vão acabar tendo esse desejo logo atendido.

José Paulo Cavalcanti Filho.

jp@jpc.com.br

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