De Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, num dispendioso e inútil exercício de blábláblá sobre a reforma da Previdência Social:
“Estamos fazendo uma pesquisa para compreender onde está a rejeição. Nós precisamos com paciência e a condição, no prazo que a gente tem, chegar até o cidadão com a comunicação certa e com a informação certa e chegar aos deputados e perguntar a eles. Eu acho que tem que pegar os líderes, fazer uma radiografia de cada deputado e entender onde está o problema: ele não vota a Previdência de forma alguma ou ele está com a informação errada. Precisamos entender onde está o problema.”
Para economizar o dinheiro da Câmara e o tempo de Maia, seguem as respostas às duas perguntas essenciais da pesquisa em curso:
■ a rejeição da maioria dos brasileiros à reforma da Previdência é filha legítima da rejeição aos políticos em geral e a este governo em particular.
■ a rejeição da maioria dos deputados à reforma é filha legítima do medo que eles têm de não se reeleger.
Simples assim.