Prego batido, ponta virada. O PT irá até o fim com Jilmar Tatto para prefeito de São Paulo. O que não significa que ele não possa ser abandonado por parte dos eleitores do partido em favor de Guilherme Boulos, do PSOL. Isso já começou a acontecer.
O PT acha que não pode mais recuar. O que fazer com o dinheiro do fundo eleitoral gasto com a campanha de Tatto? O que fazer com os candidatos a vereadores que o apoiam para se eleger? O tempo de propaganda eleitoral não seria transferido a Boulos.
De resto, no Rio, o PSOL não concordou em apoiar a candidatura de Benedita Silva (PT) à prefeita. Como não concordou em apoiar a candidatura do deputado Marcelo Freixo, o principal nome do partido. O PT ainda tem esperança no crescimento de Tatto.
Seus dirigentes, contudo, admitem que se desenha o pior dos cenários para a esquerda no maior colégio eleitoral do país: Tatto e Boulos fora do segundo turno da eleição.