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Os gatos de FHC, os corruptos de Wagner: comparações desastrosas

Gatos e corruptos no meio deste furdunço

Por Vitor Hugo Soares
Atualizado em 2 jun 2018, 14h15 - Publicado em 2 jun 2018, 14h15

“A melhor maneira de você piorar um erro é tentar desculpá-lo”. A memória – que faz de nós o que somos, pois “sem memória não somos nada”, na sábia avaliação do cineasta Luiz Buñuel em seu livro “Meu Último Suspiro” – não me ajuda agora a lembrar o nome do autor do pensamento inicial deste artigo. Seja quem for, merece aplausos: acertou na mosca! Nesta perigosa travessia de maio insurgente para junho de todas as fogueiras no Brasil (incluindo as das vaidades), não é preciso ir longe para comprovar o acerto da frase. Basta lembrar o que falaram ultimamente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – o mais emplumado de todos os tucanos – e Jaques Wagner (PT) – o “galego” ex-ministro de Lula e Dilma, ex-governado r da Bahia – enrolado na Lava Jato, mas ainda a aposta de alguns, no caso de um freio de arrumação, que leve ao chamado Plano B do petismo para as eleições deste ano.

FHC, homem de Estado e pensador político acadêmico, notório liberal, que andava na busca do “novo” ( um deles o outsider animador de TV. Luciano Huck ) jogou a toalha. Dia 28, em palestra, o veterano tucano amansou o trino. “Acho que precisa do novo. Mas cadê o novo? Como é que faz?. Quem não tem cão caça com gato. Tem que ver desses qual é o melhor”, arrematou, sem nominar nenhum dos felinos disponíveis na praça.

Wagner, ex-dirigente e agitador sindical do Polo Petroquímico de Camaçari, deu justificativas bem piores e rasteiras, ao desculpar os seus, e jogar nas costas do mandatário da vez, Michel Temer, e do presidente da Petrobras, Pedro Parente, toda a culpa pela greve dos caminhoneiros que abalou o País. No ato de inauguração de uma Policlínica em Feira de Santana, que virou comício eleitoral, o “galego” afirmou: “A crise do País é uma conseqüência do desastre da política de preços da Petrobras que eu, sinceramente, só consigo enxergar um motivo: a destruição da companhia para vender (…). Pior do que a corrupção é a entrega do nosso patrimônio aos gringos”.

Atualmente, o galego é só secretário de estado na gestão do afilhado político Rui Costa. Postula uma das duas vagas baianas ao Senado. Daí advém seu desassossego. Precisa bater tambor e fazer barulho, mesmo na base de declarações sem princípios, impróprias e lamentáveis. Informe-se ainda, sobre a estranha pesquisa do Instituto Paraná divulgada esta semana. Na relação de nomes postos como opção na cartela para o Senado, o da senadora do PSB, Lídice da Mata, foi simplesmente suprimido, na lata, sem explicações. No lugar, foi ofertado o nome do presidente da Assembléia, Ângelo Coronel, mesmo sendo Lídice “antiga companheira” (do agrado de Wagner e Gleisi Hoffmann, mandatária nacional do PT, mas sem a confiança de Rui Costa.

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Resultado: Wagner ficou na primeira colocação (47, 2%). No segundo lugar, no entanto, aparece com a mão na segunda vaga o deputado do PSDB, Jutahy Magalhães (22,9%), parlamentar de peso político histórico, disparado na frente de Coronel, E o barco governista das “favas contadas” na Bahia começa a fazer água antes da campanha eleitoral começar para valer. O bafafá está formado nas hostes governistas do estado. Penas e pedradas voam agora para todo lado.

No plano nacional, jogar gatos e corruptos no meio deste furdunço, digno da novela “Terceiro Sol”, só pode piorar tudo. A conferir.

Vitor Hugo Soares é jornalista, editor do site blog Bahia em Pauta. E-mail: vitor_soares1@terra.com.br 

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