Onde se leu que o presidente Jair Bolsonaro não está nem ai para a expansão de gastos desde que isso o ajude e se reeleger daqui a dois anos, leia-se: é isso mesmo, sem tirar nem pôr. O resto é conversa mole para enganar os bobos ou de bobos se fingem.
Depois de amargar sucessivas derrotas nas últimas semanas, o ministro Paulo Guedes, da economia, pensou que havia colhido pelo menos uma vitória: a de impedir até o final do próximo ano o preenchimento de milhares de cargos na administração federal.
Que nada!
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional foi forçada a alterar seu parecer que suspendia concursos públicos. Uma vez reaberta a cancela, a Polícia Federal contratará mais de 2 mil agentes e a Polícia Rodoviária Federa também.
O ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, quer admitir mais 3,5 mil pessoas. E a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, 140 auditores fiscais agropecuários. O balcão está aberto para atender aos pedidos de ministros e de gestores carentes de pessoal.