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O mau começo de Augusto Aras na PGR

Necessidade de agradar

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h24 - Publicado em 3 out 2019, 09h00

Se atuará com autonomia como o cargo exige, só o futuro dirá. Mas no seu primeiro dia como novo Procurador-Geral da República, Augusto Aras empenhou-se bastante em agradar o presidente Jair Bolsonaro que o nomeou. E agradou.

Além de prometer orientar-se pelos “princípios e valores cristãos”, esquecido que o Estado é laico, ele também deixou Bolsonaro feliz ao cobrar a reabertura de investigações sobre Adélio Bispo, o autor da facada mais famosa da história recente do país.

Adélio está preso. Sofre de transtorno delirante, segundo os peritos que o examinaram. A Justiça concluiu que ele é incapaz de responder por seus atos. Os advogados de Bolsonaro não recorreram da decisão. O caso foi oficialmente encerrado.

Mas se depender de Aras deveria ser reaberto. Aras se diz convencido de que Adélio não agiu sozinho, embora careça de fatos para sustentar o que diz. Em três inquéritos, a Polícia Federal concluiu que ele agiu sozinho. Aras cobra “a verdade real”.

O que poderá vir a ser “a verdade real”? A que se oponha à verdade encontrada pela Polícia Federal e aceita pela Justiça? Seu caso com Bolsonaro foi de “amor à primeira vista” como reconheceu o presidente ao empossá-lo. Dá para imaginar por quê.

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