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O jazz colorido da pianista japonesa Hiromi

MÚSICA

Por Flavio de Mattos
Atualizado em 30 jul 2020, 19h20 - Publicado em 8 nov 2019, 12h00

O novo álbum da pianista Hiromi Uehara Spectrum (Telarc) celebra sua maturidade pessoal e musical. Hiromi criou uma tradição para si, gravando um disco de piano solo a cada final de década de sua idade. Gravou o primeiro aos 29, este aos 39 e pretende gravar o próximo quando cumprir os 49. “O som de um pianista se modifica com a idade e com a experiência de vida”, explica Hiromi. “Eu criei esses marcos para poder ver, desde fora, o quanto mudei e cresci, nesses anos”.

Nascida em Hamamatsu, no Japão, Hiromi começou a estudar piano clássico aos seis anos de idade. Sua primeira professora, Noriko Hikida, foi, também, quem a apresentou ao jazz. Com um método próprio e original, Hikida orientava sua aluna associando os sons a cores, estabelecendo uma relação de mais fácil compreensão para a criança.

“Quando ela queria que eu tocasse com um certo tipo de dinâmica, ela não explicava isso em termos técnicos”, conta a pianista. “Se era uma peça cheia de paixão, ela dizia: ‘Toque em vermelho’. Já se era alguma coisa suave, ela dizia: ‘Toque em azul’. Dessa maneira, eu podia, realmente, tocar com o meu coração, não só com o ouvido”, conta Hiromi.

Os ensinamentos da primeira professora acompanham a pianista por toda sua vida. Em 1999, com 20 anos, Hiromi mudou-se para os Estados Unidos, para estudar no Berklee College of Music, em Boston. A universidade lhe proporcionou ampliar ainda mais seu horizonte musical. Lá ela teve contato estreito e simultâneo com pessoas que se dedicavam ao jazz, ao clássico e até ao rock. E Hiromi levou todas essas influências para sua música, que vai do jazz fusion ao rock progressivo, passando pelo clássico.

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Desde seu primeiro álbum Another Mind (2003), Hiromi vem conquistando um público cada vez mais amplo, com sua abordagem original do jazz. True and Lies é dos temas de seu disco de estreia. Nesse disco ela iniciou a colaboração com o baixista Anthony Jackson, com quem mais tarde formou The Trio Project, junto com o baterista Simon Phillips. Eles estão no álbum Alive, de 2014.

Do novo álbum solo de Hiromi, destacamos os temas Once in a Blue Moon e sua homenagem a Gershwin com a medley Rhapsody in Various Shades of Blue. Outra peça muito especial do disco é Mr.C.C. que, em clima de trilha sonora de cinema mudo, ela dedica a Charlie Chaplin. Tudo muito colorido, como a própria capa do álbum.

“Para um pianista, fazer um álbum solo é como você estar nu diante da plateia”, reflexiona Hiromi. “Não há onde se esconder, não tem outro instrumento para lhe dar apoio, é realmente muito desafiador. Mas ao mesmo tempo” – diz ela – “essa é a melhor maneira de você aproveitar totalmente todas as possibilidades de seu instrumento”.

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No vídeo a seguir podemos desfrutar de Hiromi Uehara – ou simplesmente Hiromi, como ela se apresenta – enfrentando, sozinha, esse desafio, diante de seu piano, tocando a faixa título do novo álbum, Spectrum.

 

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