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O jazz, as lives e a nova normalidade pós-covid-19 (por Flávio de Mattos)

Música

Por Flavio de Mattos
Atualizado em 30 jul 2020, 18h52 - Publicado em 12 jun 2020, 13h00

Como será a nova normalidade, depois de vencida a pandemia do Coronavírus Covid-19? As pessoas voltarão a frequentar cinemas, teatros, estádios? Voltarão a estar apertadas nos pequenos clubes de jazz? Estarão dispostas a assistirem aos concertos multitudinários dos grandes festivais de música? Quando será possível reunir as pessoas em um mesmo ambiente, sem que isso se torne um risco de vida para todos?

Essas perguntas ainda estão sem respostas. Por isso, já foram cancelados todos os mais importantes festivais de jazz do mundo, previstos para este 2020. A maioria deles costuma acontecer entre os meses de julho e setembro, durante o verão no hemisfério norte. Festivais tradicionais como o Newport Jazz Festival, dos Estados Unidos; o Montreux Jazz, da Suiça; o Umbria Jazz, da Itália; e o Festival de Jazz de Marciac, na França, já transferiram suas datas para o 2021.

Enquanto isso, o Mundo continua em quarentena, mais rigorosa em alguns países e menos e outros. No universo do jazz, o confinamento prejudica particularmente os pequenos clubes e os músicos. Nos EUA, algumas iniciativas foram adotadas para proteger, minimamente, esse contingente. O trompetista Winton Marsalis, que preside a Fundação Louis Armstrong, conseguiu levantar um fundo emergencial de US$ 1 milhão. Estão sendo distribuídos auxílios de US$ 1.000,00, que chegarão a mil desses músicos.

Já as pequenas casas de jazz, puderam ter acesso a um programa do governo que garante empréstimos para o pagamento de salários de seus empregados. Com esses recursos, o Clube Smalls, de Nova York, se transformou em uma fundação. Eles agora fazem shows sem plateia, com transmissão na página Smalls Live, no Facebook, para associados. O pagamento da contribuição garante ainda o acesso ao acervo do clube, com mais de 17 mil shows. Os recursos arrecadados pagam o cachê dos músicos que deles participaram.

O Festival de Jazz de Montreux também está disponibilizando na internet 50 dos melhores concertos de sua história. Foi a forma que encontraram para compensar o cancelamento do evento neste ano, Entre os shows disponíveis no Montreux Sounds estão concertos de Ray Charles, Marvin Gaye, Nina Simone, Johnny Cash, Santana, além de outros tantos.

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No Japão, o Tokio Jazz Festival, realizado nos dias 23 e 24 de maio passado, optou pela apresentação de lives, com os artistas tocando desde suas casas. Dos Estados Unidos, o saxofonista Joshua Redman e seu grupo Still Dreaming, trouxeram a peça Blues for Charlie. Redman fez ainda um dueto virtual com a pianista Hiromi Uehara, em What a Wonderful World. Entre os japoneses, destacaram-se Makoto Ozone, com o tema No Strings Attached; e o H ZETTRIO, com a peça Minna no chikara.

O ponto alto do festival foi mesmo a performance do Hiromi Uehara, no piano de sua casa, com a composição Kaleidoscope, peça de seu último álbum Spectrum, editado em Outubro, de 2019.

Flávio de Mattos é jornalista e escreve aqui sobre jazz a cada 15 dias. Dirigiu a Rádio Senado. Produz o programa Improviso – O Jazz do Brasil, que pode ser acessado no endereço: senado.leg.br/radio 

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