Fatos que marcaram o dia em que Michel Temer festejou dois anos de governo:
* A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal a prorrogação por mais 60 dias do inquérito que apura pagamentos de propina de R$ 10 milhões pela Odebrecht ao MDB. Entre os investigados, Temer e o ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil;
* O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) assinou contrato de R$ 8,8 milhões para compra de software em sede de distribuidora de bebidas. Francisco Lopes, presidente do instituto, admitiu ter autorizado o gasto milionário sem sequer verificar a procedência da empresa contratada;
* Vice-presidente da Câmara, o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) chamou Temer de “fraco e insensível” e acusou-o de abrigar no governo ministros que “deveriam estar em Curitiba, não no Palácio do Planalto”. Foi o mais duro ataque feito a Temer por um membro do seu partido.
* Embora estivessem em Brasília, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidentes da Câmara e do Senado, faltaram à cerimônia no Palácio do Planalto onde Temer discursou durante uma hora enquanto ministros conversavam baixinho e consultavam seus celulares.