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Moro, em julgamento

O que o STF decide

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h37 - Publicado em 25 jun 2019, 17h50

O vazamento de conversas entre o então juiz Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato está de fora do julgamento em curso sobre os dois pedidos de habeas corpus para que o ex-presidente Lula seja libertado, mas ao mesmo tempo está dentro.

Ao defender a concessão do mais antigo dos pedidos, o advogado de Lula enfatizou que seu cliente foi condenado por Moro que se comportou como o verdadeiro comandante da Lava Jato quando não lhe caberia proceder assim. De um juiz espera-se neutralidade.

Por mais que saibam que Moro não está sendo julgado, será impossível para os cinco ministros da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal ignorar o que já leram sobre as conversas entre Moro e os procuradores. Elas foram extraídas do celular do procurador Daltan Dellagnol.

Deve ser por isso que Moro entregou seu celular para ser periciado pela Polícia Federal, mas Dallagnol não. Moro prova do mesmo veneno que serviu quando divulgou o diálogo entre a então presidente Dilma Rousseff e Lula no segundo semestre de 2015.

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À época, Lula usava o celular de um assessor e não o dele. Imaginava-se assim protegido. O celular do assessor estava grampeado por ordem de Moro. E foi por meio dele que se soube que Dilma já assinara o ato de nomeação de Lula para Chefe da Casa Civil do seu governo.

Se por acaso a 2ª Turma libertar Lula ou preferir mandar os dois pedidos de habeas corpus para julgamento pelo plenário do tribunal formado por 11 ministros, ela de alguma forma estará censurando o modo como Moro agiu à frente da Lava Jato.

Não fossem os vazamentos das conversas, os dois pedidos de habeas corpus seriam negados e Lula continuaria a mofar na cadeira como desejam seus desafetos, entre eles o presidente Jair Bolsonaro. O Moro que fez da Lava Jato algo admirável poderá ser o mesmo que a enterrará.

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