Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Noblat Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Mais um general na linha de tiro

Em perigo por seus acertos

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h33 - Publicado em 22 jul 2019, 09h00

Transparência, ou transparência em excesso, é algo que preocupa cada vez mais os que cercam o presidente Jair Bolsonaro, salvo honrosas exceções. Uma delas é o general Otávio Rego Barros, porta-voz da presidência da República, um militar competente e discreto.

Rego Barros convenceu Bolsonaro a receber jornalistas para cafés da manhã semanais. Ali, pode-se perguntar o que quiser e ouvir o que Bolsonaro queira dizer. Vez por outra ocorre algo inusitado, como um general esmurrar a mesa, furioso. Mas tudo bem. Segue o baile.

Para o porta-voz, a quebra de barreiras que separavam Bolsonaro dos jornalistas poderá custar-lhe o emprego. Rego Barros entrou na mira do garoto Carlos, o mais problemático dos filhos do presidente, sem desprezo ao outro metido em rolos financeiros.

Carlos não se conforma com o fato de não mandar na comunicação do governo do pai apesar de ter sido o melhor manipulador de redes sociais durante as eleições do ano passado. Um craque! Ao atacar Rego Barros, tenta recuperar o protagonismo perdido.

Acompanha Carlos o deputado Marcos Feliciano (PSC-SP), um pastor que aspira obsessivamente a condição de vice de Bolsonaro caso o presidente concorra à reeleição. Feliciano passou a atirar em Rego Barros como antes fazia com o general Hamilton Mourão.

Continua após a publicidade

Sempre que a dupla Carlos-Feliciano começa a disparar contra alguém é porque foi previamente autorizada por Bolsonaro a agir assim. Essa é uma das poucas certezas compartilhadas pelos que acompanham o governo de perto em Brasília.

Carlos pode ter perdido o controle sobre as senhas das páginas do pai nas redes sociais, mas ainda não perdeu a cabeça. Nem a sintonia com Bolsonaro. Às vezes, se antecipa aos desejos mais recônditos do pai. Na maioria das ocasiões, obedece às suas ordens.

Em mais uma soberba demonstração de transparência, Bolsonaro confessou outro dia que é adepto do método de fritar em público auxiliares que se tornaram incômodos para só depois demiti-los, muitas vezes com humilhação. Ou seja: a tortura precede a morte.

Faz sentido. Cuide-se o general.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.