O presidente Jair Bolsonaro disse que “há um país” no radar do governo e que poderá ser o responsável pela poluição do litoral nordestino com a desova de grandes quantidades de petróleo. Não deu o nome do país. No seu entorno, comenta-se que seria o Irã.
Foi sem dúvida um navio que saiu ou passou pela Venezuela carregado de petróleo. Investiga-se se a desova foi acidental ou de propósito. Recentemente, dois navios iranianos foram retidos pelo governo brasileiro em obediência a ordens americanas. Daí…
Daí, teoria conspiratória ou não, ela poderia fazer sentido. Sentido não faz foi o governo só ter tomado providências para amenizar os efeitos do desastre (ou atentado) ambiental depois dos primeiros registros de poluição que datam de mais de um mês.
Até o último fim de semana, 132 praias de 161 municípios de 9 Estados estavam salpicadas de poças de petróleo. Somente ontem, em uma delas, em Sergipe, o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, pôs os pés. Mesmo assim só para ser fotografado.
O pouco caso com o meio ambiente do governo do presidente “cabra da peste” e nordestino de quatro costados só dá munição para o Sínodo da Amazônia instalado em Roma pelo Papa Francisco.