“O herói vem, seja por insistência de uma demanda de um grupo social ou por ímpeto próprio, para promover essa ideia de libertação. Não adianta! Não funciona assim. Não precisamos de heróis. Fala-se do mito, essa palavra que está na moda. O mito do herói, do salvador. Não tem. A salvação é a permanência na labuta, na lida da vida, no dia a dia, no afazer, no discernir entre o melhor e o pior o tempo todo, nessa requalificação permanente que a gente tem que fazer do cotidiano com as coisas simples. A salvação é isso”. (Gilberto Gil)