Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Noblat Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Duas mulheres em defesa da Justiça. Três homens calados

“Sem liberdade não há democracia. Sem responsabilidade não há ordem. Sem Justiça não há paz", ensinou Cármen Lúcia.

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 fev 2018, 14h52 - Publicado em 1 fev 2018, 13h46

Diante de Michel Temer, presidente da República, Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados e Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado, duas mulheres defenderam e exigiram respeito à Justiça.  Os três, investigados por conta da Lava Jato, ouviram calados e não passaram recibo.

Convidado a falar se quisesse, Temer preferiu não. Sabe onde lhe apertam os calos. Irritou-se com duas decisões da Justiça tomadas nos últimos 45 dias – a que suspendeu parte do indulto de Natal concedido por ele e a que barrou a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) no Ministério do Trabalho.

Cármen Lúcia, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi a anfitriã da cerimônia que marcou a volta dos juízes das férias do fim do ano. Ela e Raquel Dodge, procuradora-geral da República, não deixaram barato a onda crescente de críticas à Justiça. Nem por isso se referiram aos autores dos ataques.

Dodge, mais uma vez, reafirmou sua posição favorável à prisão dos condenados em segunda instância – algo que, a depender de parte dos ministros do STF, em breve poderá ser mudado. Cármen Lúcia, a boa de palavra, mas nem sempre boa de voto, mandou recados à esquerda e à direita. Vista, pois, a carapuça quem quiser.

Continua após a publicidade

“Pode-se ser favorável ou desfavorável a decisão judicial pela qual se aplica o direito. Pode-se buscar reformar a decisão judicial, pelos meios legais e pelos juízos competentes. O que é inadmissível e inaceitável é desacatar a Justiça, agravá-la ou agredi-la”, disparou a presidente do STF.

Nos últimos dois anos, ninguém mais do que Lula e o PT têm desacatado, agravado e agredido à Justiça. Na semana passada, em voo de Brasília para Cuiabá, o ministro Gilmar Mendes foi desacatado, agravado e agredido verbalmente por um grupo de passageiros. O comandante do voo chamou a Polícia Federal.

“Sem liberdade não há democracia. Sem responsabilidade não há ordem. Sem Justiça não há paz”, ensinou Cármen Lúcia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.