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Depoimento de Maristela Temer não livra o pai de suspeitas

Presidente foi aconselhado a submergir. É o que tentará fazer

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 20 Maio 2018, 08h00 - Publicado em 20 Maio 2018, 08h00

É mais do que razoável supor que a arquiteta Maristela Temer, filha do presidente da República, tenha obedecido às orientações de advogados de defesa para deixar bem seu pai no depoimento recente dado à Polícia Federal que investiga se um decreto do governo beneficiou empresa suspeita de ter pagado propina ao PMDB.

E o que disse Maristela quando interrogada? Basicamente: (1) que não guardou os recibos da obra de R$ 700 mil feita em sua casa no bairro do Morumbi, em São Paulo; (2) que não lembra o nome das empresas contratadas para fazer a obra; (3) que foi ideia de Temer que ela procurasse o coronel João Baptista Lima Filho para acompanhar a reforma da casa.

O coronel é uma espécie de faz tudo de Temer há 40 anos. Há quase dois anos, ele foge da Polícia Federal para não depor. Alega estar muito doente. Uma vez, preso, entrou de cadeira de rodas na carceragem da Polícia Federal no Rio. Negou-se a falar. Saiu de lá menos de 72 horas depois andando normalmente e debaixo de chuva.

Foi a mulher do coronel, segundo Maristela, que pagou com dinheiro vivo os prestadores de serviços à reforma de sua casa. Parte do dinheiro teria sido doada por Temer. A mulher do coronel é também arquiteta. O coronel foi acusado pela Procuradoria da República do Distrito Federal de ter sido um dos membros do “Quadrilhão do PMDB” chefiado por Temer.

O depoimento de Maristela pode não ter incriminado o pai, mas não subtraiu uma única das suspeitas que pesam sobre ele. É por isso, mas não só, que Temer nesta semana deverá anunciar que não será mais candidato à reeleição. Foi aconselhado a submergir. Talvez apoie a candidatura de Henrique Meirelles, seu ex-ministro da Fazenda, que não irá muito longe.

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