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De volta, o fantasma do congelamento de preços

É mais fácil Temer cair do que o presidente da Petrobras mudar de opinião

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 24 Maio 2018, 08h00 - Publicado em 24 Maio 2018, 08h00

É mais fácil Temer cair do que o presidente da Petrobras mudar de opinião

É o que dá brincar de capitalismo moderno e não se preparar para lidar com suas consequências.

A política de preços realistas da Petrobras é coisa de capitalismo avançado. O congelamento de preços, coisa das antigas.

Era previsível que os sucessivos e necessários reajustes de preços dos combustíveis acabariam produzindo uma crise.

Por que o governo não se preparou para enfrentá-la? Ou, de preferência, abortá-la? Não foi por falta de avisos.

Tem a ver com falta de planejamento – ou seja: gestão incompetente. E com um governo fraco, pelas tabelas.

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Mas não só. Também com um Congresso que se comporta como se fosse um simples comentarista da vida nacional.

O ex-presidente José Sarney desfrutou de um falso momento de glória quando congelou preços e salários no governo dele.

Durou pouco, mas o suficiente para que o PMDB elegesse em 1986 todos os governadores de Estado, menos um.

Depois começou a caça aos bois no pasto porque faltou carne, o congelamento acabou, e Sarney foi apedrejado em visita ao Rio.

O presidente Michel Temer levou um susto ao saber que o presidente da Petrobras convocara uma coletiva de imprensa.

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Pouco antes, o ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, sugerira que o presidente da Petrobras poderia ser trocado.

E um senador do PSDB dissera que, em breve, o presidente da Petrobras nomearia o presidente da República.

O presidente da Petrobras reduziu o preço do diesel e o congelou por 15 dias. O governo suspirou aliviado.

É mais fácil Temer cair do que o presidente da Petrobras ceder às suas pressões para dar pelo não dito o que diz e repete.

Com seus maus augúrios, agosto para Temer chegou em maio. Culpa dele.

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(Antonio Lucena/VEJA)
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