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Crise da Caixa Econômica salva governo de mais uma derrota

Assim é se lhe parece...

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jan 2018, 12h00 - Publicado em 19 jan 2018, 12h00
Agência da Caixa Econômica Federal em São Paulo
Agência da Caixa Econômica Federal em São Paulo (Eladio Machado/VEJA)

Seria um exagero dizer que o governo respira aliviado com a ameaça dos partidos que o apoiam de negar votos à aprovação da reforma da Previdência em sinal de protesto contra o afastamento de quatro vice-presidentes da Caixa Econômica Federal indicados por eles. Mas que o governo ganhou com isso, ah, ganhou.

Não tinha votos antes para aprovar a reforma na Câmara, jamais teve desde que o presidente Michel Temer foi atingido por duas denúncias de corrupção. Agora, pelo menos, poderá dizer que a reforma ficará para depois por causa da ameaça dos partidos rebelados com o afastamento dos seus vices do coração.

Temer afastou os quatro dos 12 vices da Caixa porque foi obrigado, apenas por isso. Assim o exigiu o Ministério Público Federal que os investiga por corrupção. Assim recomendou o Banco Central. Um dos vices punido costumava bater perna pelo Palácio do Planalto a despachar com Temer e ministros.

(Antonio Lucena/VEJA)

Mas a farra dos partidos no âmbito da Caixa Econômica estava com os dias contados desde o final de junho de 2016 quando o Senado aprovou a Lei de Responsabilidade das Estatais. Ela estabelece regras mais rígidas para a nomeação de diretores e membros do Conselho de Administração de empresas públicas.

É o caso da Caixa, por exemplo. Os nomeados devem ter experiência mínima profissional de dez anos na sua área de atuação. É vedada a possibilidade de indicação de ministros, dirigentes de partidos políticos, secretários de Estado e município, titulares de mandatos no Poder Legislativo que não sejam servidores concursados.

No Banco do Brasil já é assim. Na Caixa passará a ser a partir de hoje quando seus novos estatutos serão aprovados. Caberá ao Conselho de Administração da Caixa nomear e demitir diretores, não mais ao presidente da República. Daí o esperneio dos políticos, álibi perfeito para que não se vote a reforma da Previdência tão cedo.

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