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Caso Flordelis: mandato não pode impedir que se faça Justiça

O que falta para a Câmara cassar o mandato da deputada?

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 1 set 2020, 12h03 - Publicado em 1 set 2020, 09h00

O que mais precisa para que a direção da Câmara apresse o processo de cassação do mandato da deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada de ter mandado matar o pastor Anderson do Carmo? O inquérito está repleto de provas contundentes de que ela é culpada. Os que executaram sua ordem já confessaram, mas Flordelis só poderá ser presa se perder a imunidade que o mandato lhe assegura.

Foi um crime bárbaro, urdido com requintes de crueldade, uma história sórdida desde o início quando Flordelis apresentou-se como a mulher sensível à chaga da orfandade e começou a adotar crianças pobres, a preparar as bases para a abertura de sua igreja particular, lançou-se candidata e finalmente se elegeu como a deputada federal mais votada em 2018 no seu Estado.

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Anderson do Carmo foi um dos seus filhos adotados. Namorou uma das filhas de Flordelis e, apesar da diferença de idade entre os dois, a própria Flordelis com quem passou a viver como marido. Era quem administrava os negócios da mulher e cuidava de sua imagem. A igreja rendia uma fortuna. O casal permitia que pastores abusassem sexualmente de alguns dos seus filhos.

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Até que Flordelis, incomodada com a ascendência do marido, decidiu matá-lo. Valeu-se dos filhos adolescentes. O método escolhido foi o envenenamento. Por quatro vezes, Anderson do Carmo foi internado em hospitais e escapou de morrer. Morreu executado a tiros pelo filho legítimo e mais velho da deputada, que fez questão de comparecer ao seu enterro e fingiu chorar muito.

Se a Câmara, desde março, é capaz de discutir e de aprovar projetos relevantes por meio de sessões virtuais, por que não poderá decidir com urgência sobre um caso de assassinato? Vidas importam.

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