Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Noblat Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Bolsonaro toma posse outra vez

Governo de morte

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h38 - Publicado em 18 jun 2019, 07h00

Sem mais essa de que o governo é uma zorra, dividido em grupos que disputam o título de quem manda no presidente Jair Bolsonaro e no final acabará por tutelá-lo.

O título já tem dono: Bolsonaro. A zorra parece próxima do fim. Mas como ninguém governa sozinho, ele decidiu compartilhar o poder com um grupo restrito de pessoas de sua inteira confiança.

A saber: seus filhos, o autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho e, vá lá, talvez por enquanto o ministro Paulo Guedes, da Economia, a quem no passado Bolsonaro chamava de “Posto Ipiranga”.

Ainda chama por força do hábito. E porque falta aprovar a reforma da Previdência. Mas com uma reforma desidratada e um chefe voluntarioso, Guedes corre o perigo de se tornar descartável.

Continua após a publicidade

Bolsonaro voltou a vestir a faixa presidencial quando demitiu o general Santos Cruz da Secretaria de Governo. Era o único ministro com autoridade para barrar as ideias esdrúxulas do presidente.

Guedes já teve mais autoridade. Aos poucos começou a perdê-la dada as sucessivas invasões de sua área por Bolsonaro. A mais recente, a demissão de Joaquim Levy da presidência do BNDES.

O substituto de Levy, para além de suas credenciais como economista teve o aval dos garotos. E está disposto a abrir a caixa preta do banco, se é que tal coisa existe por lá.

Continua após a publicidade

A demissão de Santos Cruz foi o sinal mais convincente de que a chamada ala militar do governo está sendo enquadrada, se já não foi. O general Augusto Heleno poderá ser a próxima peça a ser trocada.

Se escapar de uma eventual bala de prata extraída de suas conversas à época em que comandava a Lava Jato, Sérgio Moro continuará no governo. Mas ele já foi ministro. Agora, está ministro.

O dono da voz aparentemente rendeu-se de vez à teoria do “caos criativo” defendida por Olavo e seus semelhantes. É preciso destruir tudo que impeça o surgimento do “novo”. Quanto ao “novo”…

Continua após a publicidade

Bem, ficará para mais adiante elaborar melhor o que possa ser. Sem pressa. O primeiro mandato é para destruir. O segundo para construir. Este será um governo de morte. Como se pretende.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.