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Por Coluna
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Apocalipse

Psicanálise da Vida Cotidiana

Por Carlos de Almeida Vieira
Atualizado em 30 jul 2020, 19h43 - Publicado em 22 Maio 2019, 13h00

Graciliano Ramos verteu seu sangue pela vida sêcas,

João Cabral de Melo Neto cantou a aridez  dos sertões  e da melancolia

Do Capiberibe.

Vinicius de Moraes poetou  o sertão nas favelas  da Cidade  Maravilhosa(?)

Drummond  declamou  a sociedade de “homens partidos”.

 

Riobaldo, na pena de  Guimarães Rosa, viveu a angústia  do sofrido homem  explorado.

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Euclides da Cunha descreveu  a desastrosa catástrofe  entre os Coronéis  e os excluídos.

Todos eles  alertaram para o Apocalipse que vivemos

O suor dos negros, a  espoliação do homem do campo.

A alma brasileira sofre no Inferno de Dante.

 

Onde andam os intelectuais, os artistas, alguns da classe média?

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Ondem andam os juvens  politizados(?)

Ondem andam os que ainda viveram uma educação humanista?

Esconderam-se  no conforto material  e nas benesses das verbas públicas?

 

O momento brasileiro não é uma contenda de agressões mútuas entre facções partidárias.

O momento nacional não é o uso do poder para manter o neoliberalismo destrutivo.

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A águia e os  abutres não podem mais se alimentar de carcaças humanas.

Estamos nos deteriorando por falta de esperanças.

 

Sem Filosofia não teremos um pensar sobre quem somos.

Somos  bárbaros, exploradores  das minorias,

Somos mentes esvaziadas de afeto, compartilhamento, parcerias.

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Somos animais-humanos, mais animais do que humanos?

 

Ulisses descansa nos braços de Penépole.

Walter Benjamin desistiu, suicidou-se.

Tiradentes transfou-se em cinzas que não mais fazem fogo.

Brasilia , uma festa só: “jantares canibais  dos poderosos”

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Assassinatos,  estupros, inocentos baleados e mortos,

parturiantes expelindo filhos mortos nas calçadas das maternidades,

mães melancólicas sentido a perda de filhos alvejados,

“O Inferno de Dante”, atualiza-se em solo pátrio!

 

Carlos de Almeida Vieira é alagoano, residente em Brasília desde 1972. Médico, psicanalista, escritor, clarinetista amador, membro da Sociedade de Psicanálise de Brasília, Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e da International Psychoanalytical Association  

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