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Por Coluna
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Agora é o fim do inverno de nosso descontentamento.

O fim deste setembro tão esquisitinho.

Por Maria Helena RR de Sousa
Atualizado em 14 set 2018, 14h00 - Publicado em 14 set 2018, 14h00

Começo pedindo desculpas ao poeta dos poetas, William Shakespeare, por usar as belas palavras com que abre o seu extraordinário Ricardo III. Sinceramente? Nem eu mereço usar um verso do grande Will, nem o que se passa aqui tem a grandiosa dramaticidade da Inglaterra do século XV. Aqui, a mediocridade impera…

Mas como é quase o início de nossa primavera, ouso lembrar do verso para saudar o fim deste setembro tão esquisitinho.

Ontem, 13 de setembro, tomou posse na presidência do Supremo Tribunal Federal o ministro Dias Toffoli. Ele teve a feliz ideia de convidar para abrir a sessão de sua posse o ministro Luis Roberto Barroso que, depois de homenagear o novo presidente, encerrou sua saudação dizendo: “A bandeira da Justiça está em suas mãos. A vida preparou-o para esse momento. A história o espera. Estamos todos do seu lado. Seja abençoado”.

Amém, dizemos nós os cidadãos que esperam que o STF volte a ser o tribunal que respeita o Brasil.

Dias Toffoli despediu-se da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tirando das mãos do juiz Sergio Moro a ação contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, decisão que também fez o mesmo para os marqueteiros do PT João Santana e Mõnica Moura. O que isso quer dizer? Espero que muita pouca coisa. O mínimo possível.

Mas o que interessa é saber o que Dias Toffoli prometeu ao tomar posse: ‘Não somos mais nem menos que os outros poderes. Com eles e ao lado deles harmoniosamente servimos ao povo e à Nação brasileira”.

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Falou e disse. Será assim que exercerá sua presidência? É esperar para ver.

No momento, no entanto, o que realmente nos mobiliza é a campanha eleitoral para as eleições de 7 de outubro. São vários os candidatos, mas só dois os prováveis vencedores do primeiro turno, que virão a se enfrentar num segundo turno que, quero crer, será muito emocionante.

Nada mexeu mais com essa campanha do que o atentado ao candidato Jair Bolsonaro. A facada que recebeu em Juiz de Fora foi muito violenta e mesmo quem não é sua eleitora, como eu, torce para que ele se recupere e tenha forças para enfrentar os dias que virão para chegar valentemente ao segundo turno no qual, tudo leva a crer, um lugar é dele.

Será que o país saberá quem é, na verdade, o agressor de Bolsonaro? Ou ficaremos nisto: “O cavalheiro que esfaqueou Bolsonaro está desempregado, tem quatro celulares, dois notebooks, três cartões de crédito, um deles internacional, é defendido por quatro advogados de um escritório de renome, dois dos quais foram a Juiz de Fora num jatinho particular. É óbvio que agiu sozinho”. Do site de Carlos Brickmann.

Pois é. O tal cavalheiro, o pobre e desempregado mais rico do Brasil, bem que poderia explicar a todos nós como conseguiu tal proeza. Seria copiado por muitos, imagino.

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Fora isso, tivemos a subida vertiginosa do dólar, o que estraga todos os planos de férias. Mas já estou me adiantando. Antes do prazer de boas férias, precisamos ter uma eleição que nos traga um bom governo que livre o Brasil, pelo menos, de cair no abismo no qual está debruçado.

Primavera não é renascimento? Que venha então um novo Brasil, bom, limpo e florido.

 

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa é  professora e tradutora, escreve semanalmente para o Blog do Noblat desde agosto de 2005. https://www.facebook.com/mhrrsv  

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