Conselho aos moços que já condenaram duas vezes à prisão o engenheiro Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da estatal paulista Dersa, conhecido como Paulo Preto, e que cuidam dele: providenciem para que nada ameace sua segurança. Porque ele sabe o suficiente para destruir reputações do alto clero da política e do mercado financeiro paulistas, e está pronto para abrir o bico.
Fora a vida, nada tem mais a perder depois que pegou 27 anos e oito meses de prisão, e, em seguida, mais 145 anos e oito meses, acusado de corrupção e de lavagem de dinheiro. Se antes sua família implorava para que delatasse, agora exige que o faça desde que uma de suas filhas também foi condenada. Paulo Preto está preso em Curitiba, e desta vez nem o ministro Gilmar Mendes poderá salvá-lo.