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Por Coluna
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A oposição burra perde de novo

A faturar com a saída de cena da reforma da Previdência, ela preferiu perder se opondo à intervenção no Rio

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 20 fev 2018, 10h42 - Publicado em 20 fev 2018, 02h20

No dia em que poderia ter celebrado sua única vitória política desde a queda da presidente Dilma Rousseff, a oposição ao governo do presidente Michel Temer preferiu ser derrotada mais uma vez.

À tarde, ontem, o governo finalmente admitiu o que tentava esconder desde o final do ano passado – que não tinha votos, e nem terá, para aprovar a reforma da Previdência Social, a joia da coroa.

À noite, a oposição (PT, PC do B e PSOL, uma vez que o PDT pulou fora a tempo) colheu menos de 80 votos para derrubar na Câmara dos Deputados o decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro.

Os argumentos usados para isso foram pífios. Do tipo: o governo de Temer é ilegítimo; um governo dominado por uma quadrilha não conseguirá enfrentar o crime organizado; o Rio não é o único estado violento.

De fato, não é o único. A violência urbana está em toda parte. Mas o Rio é o único estado onde o crime organizado capturou parte do aparelho policial e emprega aliados no governo.

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Em qual outra cidade tão populosa como a do Rio registra-se, em média, 10 tiroteios por dia? Em qual mais de 40% dos endereços não recebem entregas postais por falta de segurança?

Seria razoável que, contrária à intervenção, a oposição apontasse o que deveria ser feito emergencialmente para pelo menos inibir a crise de segurança pública do Rio. Não, não apontou. Não tinha nada a propor.

A oposição é vítima da armadilha montada por ela mesma. Para ela, tudo que a prejudica ou a contrarie é golpe, é um atentado à democracia, é contra o povo.

O impeachment de Dilma foi golpe. Logo, a condenação de Lula também. Logo, a intervenção será. Como teria sido golpe a reforma da Previdência. Ela dispensou-se de pensar. Liga o piloto automático e vai em frente.

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A intervenção federal no Rio foi um ato de desespero de um governo próximo do fim que já não tinha mais nada de relevante a fazer. Mas está prevista na Constituição. E atende aos anseios dos cariocas.

É um paliativo, nada mais do que isso. Será temporária, como está dito no decreto. Mas se impôs desde que o governador do Rio reconheceu que perdera o controle sobre o aparelho policial do Estado.

Temer deu mais uma rasteira na oposição – menos porque foi esperto, mas porque ela é burra e continua apostando no quanto pior, melhor.

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