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Por Coluna
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A importância da Educação

Psicanálise da Vida Cotidiana

Por Carlos de Almeida Vieira
Atualizado em 30 jul 2020, 20h06 - Publicado em 12 dez 2018, 12h00

O ambiente, a sociedade e a cultura têm sua importante função no educar. O Estado entra com a obrigação constitucional de prover recursos à Educação, caso seus governantes tenham um espírito democrático e não se apeguem ao estilo milenar, o direito à Educação é universal.

A Educação é um colar de pérolas que caso o fio não for consistente e constante, as pérolas se esvoaçam pelo ar e mantêm a humanidade em seu estado de barbárie.

Educar é um ato que tem a função de civilizar os seres humanos nascidos em estado precário e sem condições de sozinho, dar conta da humanização. O infante nasce com seus recursos transgeracionais e intrínsecos, no entanto, necessita de pessoas com função materna e paterna que subsidiem sua identificação, identidade e coesão do seu ser-no-mundo. Todos os homens nascem com sua natureza animal-humana, e por ter seu vértice animalesco necessita de civilidade e de condições para tal.

Os pais, a família, o Estado e a Cultura, têm todos a obrigatoriedade de oferecer educação, oferecer condições para que a criança possa exercitar, desde o começo, a capacidade de lidar com seus impulsos e suas necessidades. Um país que não tem como meta a Educação é um país condenado à selvageria e à incapacidade de desenvolver a democracia. Estamos no século XXI ainda carentes de humanidade, civilidade, preocupação com os semelhantes, em que pese o crescimento e desenvolvimento tecnológicos.

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A educação tem seu foco principal na infância. O infante, o bebê de colaço, não conhece o princípio de realidade e seu mundo é o mundo dos seus desejos, desejos que mais parecem ordens para sua realização prazerosa. É a mãe, ou a função materna que inicia esse processo, e logo a seguir, a função paterna, o pai ou substituto, aquele que mostra a lei, a interdição ou como queria Freud — a castração de patrão-escravo. Logo em seguida vêm os poderes públicos aplicando as verbas oriundas dos impostos, criando condições de continuar a educação, e desse modo civilizar sua população.

Ainda hoje é evidente a mentalidade de grupos políticos temerem educar a população, pois acreditam que educar, libertar, dar autonomia, consciência política, compromete a eficiência perversa de seus governos totalitários, populistas, ditatoriais.

Carlos de Almeida Vieira é alagoano, residente em Brasília desde 1972. Médico, psicanalista, escritor, clarinetista amador, membro da Sociedade de Psicanálise de Brasília, Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e da International Psychoanalytical Association  

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