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A força dos fatos passa o rodo na sucessão presidencial

Sem surpresas à vista

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 24 fev 2018, 08h00 - Publicado em 24 fev 2018, 08h00

Sob a suspeita de que interveio na segurança pública do Rio de Janeiro só para ser candidato à reeleição, o presidente Michel Temer voltou a repetir que não é e que não será candidato. Acredite quem quiser, mas faz todo sentido. Como o presidente mais rejeitado da história recente do país, Temer não tem mais condições de aspirar à coisa alguma.

Resta-lhe a esperança de diminuir sua impopularidade e de influenciar a escolha do seu sucessor. Quer ter ainda alguma relevância, e é natural que queira. Se a intervenção no Rio for bem-sucedida, méritos lhe serão devidos por ousar fazer o que seus adversários jamais imaginavam possível. Fora do poder, irá cuidar dos processos a que responde.

Arthur Virgílio, prefeito de Manaus, desistiu de disputar com Geraldo Alckmin a indicação do PSDB para candidato à sucessão de Temer. Era o que se esperava. Nunca teve e jamais teria condições de derrotar Alckmin nas prévias internas do partido. Sabia disso quando se lançou. Buscou 10 minutos de notoriedade fora de Manaus. Conseguiu.

Sem Virgílio e a salvo do fantasma de Luciano Huck, Alckmin será o candidato do PSDB, para o bem ou para o mal. Para ganhar ou colher mais uma derrota. A seu modo, continuará se arrastando nas pesquisas de intenção de voto. Só deverá crescer depois que começar de fato a campanha no rádio e na televisão.

Está cada vez mais próxima a hora de o ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, anunciar que não será candidato a presidente. Somente ele acreditou nas próprias chances. Não importa como na ocasião justificará sua desistência. A verdade é que não conseguiu votos para ser candidato, nem apoio de partidos. O seu, o PSD, deverá ir com Alckmin.

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Dentro de quinze dias, Rodrigo Maia será indicado pelo DEM para candidato a presidente. Haverá a festa de costume. Mas a dele será uma candidatura para que o DEM negocie em melhores condições seu apoio a Alckmin. Maia se reelegerá com folga deputado federal. E com folga depois, presidente da Câmara.

Frustrou-se o desejo do ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, de concorrer à presidência da República. Parte do PSB prometeu-lhe apoio. Outra parte prefere apoiar Alckmin. Uma terceira quer juntar-se ao PT no Nordeste para se beneficiar do prestígio que Lula ainda tem por ali.

Não há surpresas à vista.

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