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Vitória democrática: a velha guarda republicana segura os bárbaros

O vice Mike Pence e o presidente do Senado, Mitch McConnell, não cedem às pressões de Trump e dos trumpistas contra o resultado das urnas

Por Vilma Gryzinski 6 jan 2021, 17h47

Na hora da verdade, políticos que passaram quatro anos sendo massacrados pelos opositores democratas fizeram bonito.

Sob pressão de Donald Trump e de um número relativamente pequeno, mas altamente simbólico, de simpatizantes do presidente que entraram no Congresso para reclamar do endosso final à vitória de Joe Biden, eles resistiram.

É óbvio que fizeram a coisa certa, mas outros tremeriam se estivessem no lugar deles.

Mike Pence, o vice-presidente de quem Trump passou a exigir um impossível repúdio ao resultado da eleição para a Casa Branca, e Mitch McConnell, que deixa de ser presidente do Senado com a perda da maioria republicana, revelaram-se os homens certos nos lugares certos.

“Este será o voto mais importante que jamais dei”, disse McConnell.

“Os eleitores, os tribunais, os estados, todos já se fizeram ouvir”.

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“Se esta eleição fosse anulada por meras alegações da parte perdedora, seria a espiral da morte para a nossa democracia”.

Simplesmente perfeito. E muito corajoso.

Só para lembrar: a casa do senador, em Kentucky, foi pichada há apenas três dias por causa do voto dele contra a ajuda emergencial de dois mil dólares.

“Mitch mata os pobres”, dizia uma das pichações – certamente obra de simpatizantes democratas.

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Não foi a primeira vez em que se viu a tática de protestos agressivos na porta de McConnell, que fechou com Trump logo no começo do governo e foi com ele até onde deu.

Quando não deu mais, por lhe ser exigido que abraçasse a “espiral da morte da democracia”, ficou do lado certo.

Mike Pence arriscou mais ainda. McConnell tem 78 anos e nenhuma ambição de alcançar mais do que já tem. Pence pensa seriamente em se apresentar como opção de candidato republicano com 2024. Romper com Trump da maneira mais diplomática que conseguiu encontrar pode lhe custar esse projeto.

Ou não. Quem pode dizer o que acontecerá dentro de quatro anos, uma eternidade e meia na política?

E quanto poderão dizer que sacrificaram suas ambições em nome de valores fundamentais?

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