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Por Vilma Gryzinski
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Chuva de ouro ou chumbo grosso: o relatório secreto contra Trump

As duas hipóteses sobre novo escândalo são estarrecedoras: os russos flagraram atos de fetiche sexual ou espiões americanos caíram em armadilha

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 11 jan 2017, 17h08 - Publicado em 11 jan 2017, 14h18

O relatório existe e é baseado em informações de um ex-integrante do serviço britânico de inteligência. Diz, em resumo: o presidente eleito dos Estados Unidos foi espionado durante uma visita a Moscou e flagrado em atos degradantes. O adjetivo não é um juízo de valor sobre o fetiche sexual mencionado, mas sim se refere às circunstâncias em que foi praticado.

Quando ainda era “apenas” um bilionário do ramo imobiliário, em 2013, Trump esteve em Moscou prospectando negócios. Quis se hospedar, afirma o relatório, na mesma suíte presidencial do hotel Ritz Carlton onde o presidente Barack Obama e Michelle haviam ficado em visita oficial.

Continuando com as informações, consideradas suficientemente dignas de crédito para constar do relatório: várias prostitutas foram contratadas e fizeram uma prática conhecida como “chuva de ouro”, quando uma mulher urina diante diante de um homem ou sobre ele como forma de excitação sexual. Isso aconteceu na cama e no chão da suíte.

O serviço secreto russo registrou tudo e passou a ter um poderoso instrumento de chantagem sobre Trump. Ao mesmo tempo, explorou a proximidade que já tinha com Donald Trump, fornecendo a ele informações secretas sobre adversários, incluindo gravações clandestinas de Hillary Clinton.

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Também consta no relatório que Michael Cohen, advogado de Trump que o acompanhará na Casa Branca, manteve contatos secretos com a espionagem russa, incluindo durante uma visita a Praga. (Cohen disse que nunca esteve em Praga)

Nesse caso, Trump teria praticado atos que o desabilitam a ser presidente dos Estados Unidos. Nada mais, nada menos.

Um resumo do relatório da CIA foi mostrado a Trump na semana passada – ele portanto já sabia do chumbo grosso que viria. É possível que não contasse com a sua divulgação, feita pelo site BuzzFeed News, um dos vários meios que tiveram acesso ao resumo do relatório.

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Todas as hipóteses sobre o caso são estarrecedoras. A primeira: é tudo verdade, mas jamais poderá ser comprovado. Isso cria um clima insuportável para o governo Trump e a quase obrigação de que o futuro presidente faça um expurgo nos serviços de inteligência.

A segunda hipótese: é verdade e o FBI, que já entrou no caso, apresentará provas disso. Impeachment na certa. Terceira: a inteligência americana caiu numa peça de consequências estrondosas. Já existem afirmações de que o relatório de 35 páginas é falso, foi criado como “fanfiction” e mandado a Rick Wilson, um blogueiro anti-Trump que o repassou para a CIA. Wilson já disse que é mentira.

Trump, claro, aderiu à versão da notícia falsa. Distinguir entre verdade e mentira não só está ficando cada vez mais impossível como parece ser inútil.

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