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Brasil

Os 25 melhores programas para trocar milhas por passagens aéreas

Pesquisa revela quais as empresas aéreas disponibilizam mais assentos para quem busca trocar milhagem acumuladas por bilhetes para novos destinos

Por Tatiana Cunha Atualizado em 30 jul 2020, 20h25 - Publicado em 18 jun 2018, 14h13

Não me lembro exatamente quando fui “apresentada” aos programas de milhagem e seus benefícios.

Desde que passei a viajar com mais frequência, logo me associei ao Mileage Plus, o programa da United, que faz parte da Star Alliance (grupo que reune, entre outras, a Lufthansa, a TAP, a AirCanada, a Avianca e a Swiss). Mais tarde, quando passei a viajar semana sim, semana não, por conta do trabalho, passei a ter cartões de todas as alianças e até das empresas aéreas que não estão em grupos, como a Emirates, por exemplo.

Além de ganhar status e ter sua vida facilitada nos aeroportos ao redor do mundo, como direito a usar lounges, ter filas exclusivas para check-in e embarque e ainda a possibilidade de ganhar upgrades nos voos, o que me conquistou rapidamente foi poder trocar minhas milhas acumuladas por passagens aéreas.

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Já perdi a conta de quantas vezes já viajei com as milhas que acumulei nos anos que viajei o mundo cobrindo o Mundial de F-1… Acho que de todas as viagens que fiz nos últimos três anos devo ter pago pelo bilhete umas duas vezes só. Adoro!

Para conseguir isso sou daquelas chatas, que mal chegaram de viagem e já entrar no site do programa de milhagem para ver se as milhas foram creditadas. Também não deixo milhas expirarem jamais. Estou sempre de olho e às vezes até participo daquelas promoções para comprar algumas milhas e extender o prazo de validade das que já possuo.

Até hoje nunca tinha tido grande problemas para tentar marcar minhas viagem-prêmio, como as empresas chamam os bilhetes que retiramos usando as milhas. Já viajei de United, Lufthansa, TAP, TAM, Delta, Air France, GOL, American, sempre fazendo as reservas pelos sites, super tranquilo.

Até descobrir no fim do ano passado que tinha algumas milhas da Qatar que estavam para expirar. Como tinha milhas suficientes, decidi que tiraria três passagens para o Chile, para uma viagem rápida no meio deste ano. Bom, não vou entrar em detalhes do caso porque me dá raiva só de pensar, mas depois de um perrengue monstro para conseguir emitir os bilhetes, precisei mudar a data da viagem.

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Ah, se arrependimento matasse… teria deixado as milhas virarem vinagre porque nada justifica o tempo que já perdi com essa história. Foram dezenas de emails (vários sem resposta) para a central de reservas da Qatar em Doha. Horas e horas esperando ser atendida na central de reservas aqui no Brasil, uma ida inútil ao escritório da empresa e, depois de mais de um mês nesta lenga lenga finalmente consegui reaver parte do dinheiro que paguei pelas taxas de embarque.

Lamentável, especialmente porque sou fã da empresa. Os aviões são novos, o serviço a bordo é bom, mas o programa de milhagem… socorro! Quero distância!

Meus dramas à parte, estava eu navegando pela internet quando me deparei com esta pesquisa que me chamou a atenção e algo que sempre tive vontade de saber.

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Chamada de “Reward Seat Availability Survey”, algo como pesquisa de disponibilidade para viagens-prêmio, ela ranqueou 25 das principais empresas aéreas do mundo com base na facilidade com que os clientes conseguem transformar suas milhas em passagens.

Fui direto em busca da Qatar, mas nem na pesquisa ela foi incluída. Humpf!

De qualquer maneira o estudo indica algo triste para nós, viajantes. Acumular milhas tem se tornado cada vez mais difícil graças às mudanças que as empresas aéreas têm feito em seus programas de milhagem dando mais milhas aos bilhetes mais caros ao invés de privilegiar a distância viajada.

Das 25 companhias pesquisadas, 11 usam o preço como critério para definir a quantidade de milhas acumuladas.

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Para chegar aos resultados do estudo, realizado em conjunto entre a CarTrawler e a IdeaWorksCompany, foram pesquisados a possibilidade de emitir dois bilhetes-prêmio em sites de programas de milhagem em março deste ano. Os pesquisadores estabeleceram 280 datas específicas entre junho e outubro para as viagens fictícias de curta e longa duração e aceitaram qualquer horário de partida e conexões oferecidas, desde que nos mesmos aeroportos. Os bilhetes pesquisados também tinham de ser do tipo “saver”, aqueles que gastam menor número de milhas para a troca.

De acordo com a pesquisa, a empresa que ofereceu maior facilidade na hora de reservar uma viagem com milhas foi a americana Southwest, com nada mais nada menos que 100% de disponibilidade. Sim, isso significa que havia bilhetes-prêmio disponíveis em todos os voos pesquisados. Pena que eles não voam para o Brasil…

Quer ver a lista completa das 25 empresas aéreas com os melhores programas de milhagem? Aí vão elas…

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