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Rocco vai publicar inédito de Carlos Fuentes, morto aos 83

Escritor mexicano Carlos Fuentes em sua biblioteca em 2008 (Ronaldo Schemidt/AFP) Morreu nesta terça-feira, aos 83 anos e de causas ainda desconhecidas, o escritor Carlos Fuentes. Nome dos mais importantes da literatura contemporânea mundial, Fuentes terá um livro inédito lançado no país no segundo semestre pela Rocco, editora que detém os direitos de publicação do mexicano no […]

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2020, 08h51 - Publicado em 15 Maio 2012, 19h22

Escritor mexicano Carlos Fuentes em sua biblioteca em 2008 (Ronaldo Schemidt/AFP)

Morreu nesta terça-feira, aos 83 anos e de causas ainda desconhecidas, o escritor Carlos Fuentes. Nome dos mais importantes da literatura contemporânea mundial, Fuentes terá um livro inédito lançado no país no segundo semestre pela Rocco, editora que detém os direitos de publicação do mexicano no Brasil. Federico en Su Balcon, o romance, é uma homenagem do escritor ao filósofo alemão Friedrich Nietzsche.

Panamenho de nascença, mas filho de um diplomata mexicano, o escritor Carlos Fuentes passou parte de sua vida morando em diversos países, como Equador, Uruguai, Brasil, Chile, Argentina, Suíça e Estados Unidos. No entanto, foi no México que, estimulado pelo pai, desenvolveu suas raízes culturais, que estiveram presentes nos temas de suas obras.

Com 26 anos, Fuentes escreveu seu primeiro livro, Los Días Enmascarados (1954). A consolidação como um nome de peso na literatura latino-americana aconteceu anos depois, com a publicação de obras como A Região Transparente (1958), A Morte de Artemio Cruz (1962), Aura (1962) e Terra Nostra (1975), que lhe rendeu o Prêmio Rómulo Gallegos, em 1977.

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Ao longo de sua carreira de cinco décadas, Fuentes recebeu títulos e premiações, como a nomeação como membro honorário da Academia Mexicana da Língua e os prêmios, como o Miguel de Cervantes, em 1987 – equivalente ao Prêmio Camões na língua espanhola – e Príncipe das Astúrias, em 1994.

Repercussão – Confira o que dizem outros escritores sobre a morte de Carlos Fuentes.

Salman Rushdie, escritor
“RIP Carlos, meu amigo. Ontem, teve ao trote sobre Gabo (Gabriel García Márquez), mas isso é verdade, infelizmente.”

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Mario Vargas Llosa, escritor (no site do jornal El País)
“Com Fuentes, desaparece um escritor cuja obra e cuja presença deixaram uma pegada profunda. Seus contos, novelas e ensaios estão inspirados principalmente pela história e problemática do México, mas ele foi um homem universal, que conheceu muitas literaturas, em muitas línguas e que viveu de uma maneira comprometida com todos os grandes problemas políticos e culturais de seu tempo.”

Martin Caparrós, escritor
“Para sempre, professor, e obrigada por tudo. Alguém disse: ‘Morreu Carlos Fuentes, não Artemio Cruz.’”

Guillermo Arriaga, roteirista
“Fiquei sabendo da morte de Carlos Fuentes. Que tristeza. Lamento.”

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Jorge Volpi, escritor mexicano
“Sinto terrivelmente a morte de Carlos Fuentes, o maior novelista do México, amigo generoso. Um grande abraço a Sílvia e Cecília.”

 

Imprensa

The Guardian
“Cervantes e seu personagem Dom Quixote foram influências cruciais para Fuentes como romancista. Ele viu Cervantes, junto com Shakespeare, como a inauguração da era moderna e deleitou-se com a mistura feita pelo autor espanhol de fantasia e realidade.”

The New York Times
“Sua geração de escritores, incluindo o colombiano Gabriel García Marquez e o peruano Mario Vargas Llosa, chamaram a atenção para a cultura latino-americana durante o período em que ditadores comandavam a região.”

El País
“Sua resistência era de um atleta, mas o coração estava enfrentando os impactos até que não pôde mas; sua força física, que também foi sua fortaleza literária, foi vencida pela idade do tempo, essa metáfora em que ele colocou seu empenho como escritor e também como resposta civil a do México e da humanidade.”

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Le Figaro
“Carlos Fuentes tinha um projeto louco, escrever a história imaginária do mundo, dar à sua obra a forma da memória do tempo, enquanto atribuía à literatura um papel essencial na história da humanidade: ordenar o caos, oferecer alternativas ao desespero e um significado às ideias. Carlos Fuentes era Dom Quixote contra Hamlet. O segundo pensa que a literatura não é mais que palavra sem sentido, o primeiro acha que ela pode mudar a vida.”

 

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