Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

VEJA Meus Livros Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Um presente para quem ama os livros, e não sai da internet.
Continua após publicidade

Mamede Mustafa Jarouche: revolução e literatura

.

Por Simone Costa
Atualizado em 13 ago 2018, 17h29 - Publicado em 2 jul 2013, 09h36

Filho de libaneses, o professor da USP Mamede Mustafa Jarouche nasceu no Brasil, mas sempre conviveu com o árabe, idioma com que se relacionava já cedo em casa em que estudou em viagens pela Arábia Saudita, Iraque, Líbia e Egito, onde fez um pós-doutorado. Um dos principais pesquisadores e tradutores do idioma no Brasil, ele concluiu no ano passado a tradução do Livro das Mil e Uma Noites, uma edição monumental publicada em quatro volumes pela Globo Livros. Foi sobre essa tradução e sobre o tema da mesa que vai dividir com o poeta palestino Tamim al Barghouti na Flip 2013, “Literatura e Revolução”, que Jarouche falou ao blog VEJA Meus Livros.

Na Flip, o senhor vai estar na discussão sobre literatura e revolução. Ao descrever a mesa, os organizadores da Flip falaram em uma “conexão inesperada entre ação política e criação literária”. O senhor acha mesmo que seja inesperada? Inesperado é usarem a palavra inesperada. Pelo contrário. Os momentos de ebulição revolucionária são também períodos de ebulição literária. Você pode pesquisar todas as revoluções e a quantidade de textos que foram escritos em cada uma delas. A tormenta política é apontada também na tormenta no campo das ideias. Nada mais natural que se escreva muito quando se vive um momento assim. É quase que uma regra.

O senhor acha que a chamada Primavera Árabe pode ter despertado o interesse dos brasileiros pela literatura árabe? O interesse sempre existiu, ainda que de forma difusa, não apenas pelo que se produz hoje. Mas esses eventos ajudam a cristalizar o conceito de que se trata de uma literatura com ampla tradição. É uma literatura que tem uma existência contínua de dois mil anos. O maior problema para que ela seja conhecida no Brasil é a falta de profissionais capazes de traduzir os textos diretamente dos originais. São poucas as pessoas que traduzem do árabe no país. Você conta nos dedos das mãos. As traduções que existem, na maioria das vezes, são indiretas, feitas a partir de traduções para outros idiomas.

Read more

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.