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A 23ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo terminou neste domingo com público menor — 720.000 pessoas neste ano, contra 750.000 em 2012, quando a feira atingiu público recorde —, mas com crescimento financeiro. Em dez dias de evento, a movimentação de negócios, dividida entre 300 expositores do Brasil e de países como França, Índia, China, Japão e Angola, foi algo entre 30 a 40% maior do que na edição anterior. O crescimento reflete o bom momento do mercado editorial do Brasil: na última semana, a Associação Nacional de Livrarias (ANL) divulgou um levantamento que estima em 2% o aumento da venda de livros no varejo e 4% no faturamento de livrarias.

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Inaugurando a parceria com o Sesc, que cuidou da programação, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) estima que mais de 400.000 pessoas participaram das atividades culturais da Bienal, distribuídas entre nove espaços no pavilhão do Anhembi. Os horários de pico de visitação na Bienal foram a manhã do sábado, dia 23 de agosto, quando a escritora Cassandra Clare, da saga Os Instrumentos Mortais, causou comoção durante sua participação na feira e levou uma fã ao desmaio, e das 14 às 17 horas do sábado dia 30, penúltimo dia do evento. No último fim de semana, 180.000 pessoas visitaram a feira, 100.000 delas só no sábado.

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A mesa com Cassandra lidera a lista de atrações mais procuradas na Bienal. As participações de Kiera Cass, de A Seleção, Harlan Coben, Maurício de Sousa e a cantora Zélia Duncan completam o ranking. A feira contou com 1500 horas de programação cultural distribuídas entre mais de 400 atrações. No total, 186 autores nacionais e 22 internacionais marcaram presença no evento.

Números curiosos — A organização da Bienal do Livro liberou também algumas curiosidades sobre esta edição do evento. Para cobrir o pavilhão de exposições do Anhembi, foram necessários 32 quilômetros de carpete e, para cercar ambientes com acesso restrito foram utilizadas 2.000 grades. O transporte do material usado na feira foi feito com 150 caçambas e 934 caminhões.