O outono europeu parece querer poupar a delegação brasileira na Feira do Livro de Frankfurt deste ano. Os ponteiros marcavam 17°C nesta terça-feira durante a coletiva de imprensa do evento, que começa para valer nesta quarta e tem o Brasil pela segunda vez – a primeira foi em 1994 – como país convidado. Mas o clima ameno não se refletiu nem no conteúdo da coletiva nem da solenidade oficial que encerrou o dia, em que o escritor Luiz Ruffato fez um discurso inflamado de crítica social. Mais cedo, no encontro com a imprensa, já havia vindo à tona a criação de um abaixo-assinado de autores a favor dos professores que tomaram as ruas do Rio em protesto nesta semana. A lista, encabeçada pelo escritor João Paulo Cuenca, já conta com 33 dos autores.