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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Operação de combate ao garimpo nasceu em projeto piloto suspenso pelo TCU

Brasil M.A.I.S, com capacidade de cobertura diária por satélite em todo território nacional, foi contratado pela PF para combate aos crimes ambientais

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 set 2020, 12h13 - Publicado em 21 set 2020, 07h47

A operação da Polícia Federal que desmontou grande estrutura de garimpo ilegal no município de Jutaí, no Amazonas, foi elaborada com informações obtidas no curso do projeto piloto do programa Brasil M.A.I.S, contratado pela corporação por R$ 49 milhões, mas que acabou suspenso por decisão da ministra Ana Arraes, do Tribunal de Contas da União (TCU).

O Brasil M.A.I.S – que gera imagens de satélites de alta resolução com capacidade de cobertura diária de todo território nacional – foi contratado há cerca de 30 dias justamente para ser uma das principais ferramentas no combate aos crimes ambientais.

Como informou o Radar, as ações desativaram, quatros dragas e três balsas com cerca de 50.000 litros de diesel e de gasolina. Para a PF, o lugar operava como centro logístico para a distribuição de combustível a garimpeiros. Os equipamentos e os combustíveis somam 8 milhões de reais, segundo estimativa preliminar da PF.

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Segundo informado à coluna, a ação desta segunda-feira, 21, é um perfeito exemplo do que o Brasil M.A.I.S pode fazer. Na avaliação de investigadores, sem esse contrato o combate aos crimes ambientais será prejudicado. Enquanto os outros monitoramentos semelhantes  demoram até três meses para enviar imagens, esse novo, de acordo com a PF, faz em um dia.

Na decisão que suspendeu o Brasil M.A.I.S, a ministra Ana Arraes afirma que, para técnicos do tribunal, o sistema, comprado da empresa Planet, “não agregaria vantagem alguma que já não fosse oferecida pelo monitoramento desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais [Inpe], ou mesmo gratuitamente por outras entidades, podendo, eventualmente, configurar prejuízo ao erário federal”.

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