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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O presidente fora da lei

Bolsonaro desrespeita a liturgia do cargo, normas de trânsito, legislações estaduais, municipais e, mais uma vez, leva desinformação na pandemia

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jun 2021, 10h22 - Publicado em 14 jun 2021, 09h38

Ao liderar a “motosseata” que reuniu milhares de motociclistas, indo de São Paulo até a cidade de Jundiaí, o presidente Jair Bolsonaro feriu várias normas de trânsito. Por exemplo, escondeu a placa como um fora da lei fugindo das autoridades e usou capacete sem viseira.

Mas a lista de absurdos feitos pelo presidente no ato não termina por aí. Bolsonaro, ele mesmo, o presidente, não usou máscara, causou mais uma aglomeração e fez um ato de campanha (não é a primeira vez) fora da época eleitoral, como manda a lei.

O presidente também gastou recursos públicos federais no seu deslocamento Brasília-São Paulo, São Paulo-Jundiaí, Jundiaí-São Paulo e São Paulo-Brasília – seja na segurança ou em toda a estrutura que manteve. Ainda consumiu recursos do governo estadual, que teve de ajudar a garantir a segurança do evento.

LEIA TAMBÉM: Bolsonaro ataca Doria após ‘motosseata’ em São Paulo

Não ficou claro quem pagou pelo trio elétrico no qual o presidente subiu para fazer seu comício de campanha, junto com os ministros Tarcisio Freitas, da Infraestrutura, e Ricardo Salles, do Meio Ambiente, entre outros. Vários deputados federais também aglomeraram no trio, entre eles Eduardo Bolsonaro.

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Na hora de fazer o seu discurso para os seus seguidores, espalhou mentiras sobre a pandemia. Afirmou que há supernotificações de mortes por Covid-19 no Brasil, voltou a defender o tratamento precoce contra a doença e disse que, quando acometido pelo coronavírus, foi curado EM UM DIA usando a cloroquina.

Somados todos os atos do presidente no sábado, 12, chega-se a uma triste conclusão: temos um “presidente fora da lei”. Mas por que Bolsonaro desrespeita a liturgia do cargo, a legislação, normas de trânsito, normas de conduta e ordens das autoridades estaduais e municipais?

Primeiro, porque o presidente quer manter o país em permanente estado de conflito. Ele acredita que, assim, mantém mobilizada as suas bases radicais que podem levá-lo ao segundo turno da próxima eleição. O custo disso tudo nunca é levado em conta por Bolsonaro. Nem por outras instituições brasileiras. Lamentavelmente.

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