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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou: “Voltei, Bolsonaro”

Em primeiro comício após ter condenações anuladas, ex-presidente critica todas as áreas do atual governo e se revela candidatíssimo 

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 mar 2021, 12h13 - Publicado em 10 mar 2021, 13h35

Na primeira fala após ter as suas condenações anuladas, Luiz Inácio Lula da Silva atacou o presidente Jair Bolsonaro, todas as áreas do atual governo (sem exceção), se vendeu como a solução dos problemas e mostrou que é, sim, candidatíssimo em 2022.

“Não siga nenhuma decisão imbecil do presidente da República ou do ministro da Saúde. Tome vacina”, disse Lula. Esse é o mais importante contraponto que o petista fez em seu primeiro comício eleitoral porque a vacinação será a questão chave do debate público até o ano que vem.

Por isso, afirmou que a atual gestão deveria ter criado um gabinete de crise com a presença de cientistas para dizer como o país deveria agir semana a semana. Defendeu o uso da máscara, e que o país tinha era que estar “fazendo a vacina”. “Cadê o Zé Gotinha? Bolsonaro mandou embora”.

Lula também colocou a eleição do Bolsonaro na força das fake news. Disse que muitas mortes poderiam ter sido evitadas e que o atual presidente nem capitão foi, era tenente. “Esse país não tem governo, não tem ministro da Saúde, não tem ministro da Economia. Tem um fanfarrão”, sentenciou.

O ex-presidente emendou na questão econômica, um problema que só piora no país e atinge em cheio o bolso dos brasileiros. “O Brasil não nasceu para ser pequeno, mas para ser grande”, disse, aderindo à campanha “Bolsocaro” e comparando o preço da gasolina e a produção de carros entre os governos.

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Lula ia bailando entre críticas ao atual governo e a louvação do passado em que o PT governava o Brasil. Comparava números, nem todos exatos, mas mostrava, por exemplo, como a vacinação do H1N1 em seu governo foi muito mais efetiva do que a atual, guardadas as devidas proporções entre as violências dos vírus.

“Bolsonaro junta os milicianos para tentar vender mais armas. Esse povo não está precisando de mais armas, mas de emprego, de carteira assinada e de educação”, afirmou Lula para acrescentar que o que ele mais gostava era de ver um trabalhador mostrando uma picanha que conseguia comprar.

O petista disse que não é hora de pensar em eleições e que discutir candidatura é só mais para frente. Mas o próprio discurso no ABC paulista desmentia essa falácia. “Quero voltar a andar nesse país para ver esse povo. Me sinto jovem, muito jovem, Desistir, jamais”.

A Lava Jato foi criticada, claro, mas acabou no rodapé da página. Lula disse que foi vítima da maior farsa em 500 anos e criticou o ex-juiz Sergio Moro: “Deus de barro não dura muito tempo”. Mas queria mesmo era falar de Bolsonaro… E de si. “O PT sempre vai disputar a eleição para polarizar. Ou em primeiro ou em segundo lugar”. É o que vai se desenhando.

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