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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Lira e o impeachment de Bolsonaro

A palavra pode estar cada vez mais na na boca do povo, mas politicamente ainda está longe do horizonte

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jul 2021, 11h18 - Publicado em 12 jul 2021, 10h03

O presidente Jair Bolsonaro passou a última semana gerando desconforto em todos os outros poderes da República, seja o Judiciário, seja o Legislativo. Se você acredita que a imprensa é o quarto poder, o presidente gerou desconforto nela também. Nada de novo no front. Já vivemos muitas semanas assim.

Diante de mais essa semana tresloucada, é natural que inicie-se, novamente, a discussão do impeachment. O Jornal o Estado de S.Paulo escreveu neste domingo, 11: “Basta de ameaças às instituições da República e ao regime democrático que os brasileiros reconquistaram não sem grande sacrifício. O presidente Jair Bolsonaro não reúne mais as condições para permanecer no cargo”.

Da ameaça de que o país pode não ter eleição ano que vem até a acusação leviana de pedofilia contra um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro não deixou o país em paz um dia nos últimos sete dias, quando a média de mortos pela Covid-19 esteve em 1.296 pessoas, segundo o consórcio de veículos de imprensa.

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Mesmo com o avanço das investigações da CPI da Pandemia, em especial no caso Covaxin, e a queda vertiginosa da popularidade nas pesquisas, Bolsonaro mantém um trunfo na mão: a proximidade com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e sua aliança com o Centrão, além de alguns outros setores da Casa, como a bancada evangélica.

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A verdade é que um impeachment depende muito, mas muito mesmo, do presidente da Câmara. Foi o ex-presidente da Casa Rodrigo Maia que disse recentemente à Veja: “Na verdade, o poder do presidente da Câmara em relação a um impeachment é tão ilimitado que isso acaba dificultando as coisas”.

Não é bem assim, mas tudo bem. Va lá. O importante é: Maia tinha um pé na oposição e não abriu nenhum processo de impeachment. Lira, que é governista, abrirá? Até aqui, o Centrão não parece estar nem um pouco abalado com a queda de popularidade do presidente.

A sociedade brasileira lembra, até por ser tão recente, que a ex-presidente Dilma Rousseff começou a tombar quando perdeu o controle da Câmara dos Deputados. Bolsonaro segue firme com a Casa na mão. Portanto, um impeachment agora é quase impossível. A palavra pode estar cada vez mais na boca do povo, mas politicamente ainda está longe do horizonte.

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