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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Governo não conseguirá se manter firme, avalia integrante da ala militar

General da ativa afirma que saída de Sérgio Moro do governo derruba um dos sustentáculos do projeto do governo Jair Bolsonaro

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 ago 2020, 12h07 - Publicado em 24 abr 2020, 18h50

Integrante da ala militar do governo federal afirmou à coluna que, sem um dos seus pilares, o governo não conseguirá se sustentar. A declaração remete à saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça fazendo acusações graves contra o presidente Jair Bolsonaro, como a tentativa de intervir politicamente na Polícia Federal. Bolsonaro nega, mas a opinião de um general da ativa foi mantida mesmo após o pronunciamento do presidente.

“O Moro (combate à corrupção) foi claramente um dos sustentáculos do projeto/programa de governo do presidente. O tamborete [governo] não fica firme sem um de seus pés. Estou preocupado com prosseguimento do governo, principalmente diante da crise sanitária-econômica que se abateu sobre o mundo e que se aproxima celeremente, aqui no Brasil, do ápice macabro”, afirmou à coluna o general da ativa.

Na avaliação deste integrante da ala militar, com cadeira no governo, havia um conjunto que ele chamou de “virtuoso” e que levou muitos eleitores a votar no então candidato Jair Bolsonaro.

“Foi esse conjunto ‘virtuoso’ que levou muitos eleitores a votarem no candidato, visto que estavam cansados dos desacertos de governos anteriores. Além de Moro, o outro pilar era combater a velha política (de conchavos e sinecuras) e [por último] e, por último, o ministro Paulo Guedes (política econômica liberal)”.

Dois desses três pilares caíram na última semana, com a aproximação de Bolsonaro ao centrão e a saída de Sérgio Moro do governo. Daí a tentativa de militares de demover de Bolsonaro a ideia de trocar o agora ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo. A saída do policial, conforme se concretizou, tornaria insustentável a permanência de Moro. E sem Moro, a sustentação desaba.

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