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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Como o Enem resistiu a Bolsonaro

Prova não tinha totalmente a cara do governo e trouxe redação importante

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 nov 2021, 17h23 - Publicado em 22 nov 2021, 10h39

A boa notícia para esta segunda-feira, 22, é que o Enem resistiu de alguma forma às tentativas de interferência política por parte do governo Jair Bolsonaro. Algumas questões trouxeram assuntos importantes para os estudantes.

Como esta coluna mostrou, o presidente admitiu que agora as questões do exame começavam a ter “a cara do governo”. Tentando desmentir as frases claras de Bolsonaro, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que não há nenhuma interferência no exame.

Apesar dos temores, a prova aplicada neste domingo, 21, não teve totalmente a cara do governo. Um dos destaques foi o tema da redação: “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”.

O tema dos brasileiros sem registro e, portanto, sem qualquer direito à cidadania é muito importante e foi recentemente assunto de um livro da jornalista Fernanda da Escóssia, chamado “Invisíveis: uma etnografia sobre brasileiros sem documento”.

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Estima-se que cerca de 3 milhões de brasileiros não possuem registro civil e enfrentam uma série de dificuldades por isso. Debater o tema é importantíssimo e estimula nos estudantes a percepção de como a cidadania é fundamental e como o país ainda lida com deficiências nessa área.

Apesar do alívio em parte de ontem, é preciso continuar investigando a denúncia de assédio moral contra servidores do INEP, responsável pela elaboração do Enem.

Até porque a informação é a de que questões referentes à ditadura militar foram retiradas da prova. E essa questão, em especial, precisa ser ficar em pratos limpos.

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