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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Como compartilhar dados sem acabar com a investigação

Procuradores da Lava Jato criticaram o caminho escolhido por Aras e Toffoli para exigir a entrega de informações sigilosas à PGR

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 18h49 - Publicado em 10 jul 2020, 19h48

Procuradores da Lava Jato avaliam que havia caminho melhor para obter informações da operação do que o adotado pelo Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e referendado pela liminar do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Seria pedir acesso a um dado específico explicando a razão.

Nesta quinta-feira, 9, o ministro Dias Toffoli, em medida cautelar, determinou que as forças-tarefas da operação enviassem à PGR todas as apurações coletadas em suas investigações.

A repercussão entre os procuradores que compõem o grupo foi imediata. Muitos consideram que foi um duro golpe e que essa decisão coroa o que pode ser encarado como o começo do fim da operação. 

“O que ele deveria ter feito, regularmente, era indicar a razão do acesso e [ele] obteria dados correspondentes à razão do acesso”, explicou um integrante da Lava Jato à coluna.

Os procuradores consideram absurda a alegação de que estão investigando pessoas com foro privilegiado. Na visão deles, se o objetivo de Aras era checar se pessoas com foro estão na mira da força-tarefa, o caminho seria a corregedoria do Ministério Público Federal (MPF), sem a necessidade de copiar a base de dados da operação.

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A grande dúvida que paira sobre os membros da Lava Jato é: por que e para que a necessidade do procurador-geral de acessar toda a base dados especificamente da força-tarefa, se grande parte das investigações não tem relação com foro privilegiado? 

“Se ele [Aras] quer ter acesso a investigações que não têm nada a ver com as dele, porque várias aqui não têm nada a ver, que pedisse do Brasil todo”, avaliou outro integrante da força-tarefa.

O procurador ainda concluiu que a grande diferença das investigações que acontecem no restante do país para as da Lava Jato são as repercussões no universo político. “A única diferença é que a nossa tem muitas informações potencialmente relevantes para o mundo político”, finalizou um dos membros da força-tarefa de Curitiba.

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