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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Como Barroso, Moraes e o Congresso fizeram Bolsonaro recuar

Reação de autoridades fez presidente mudar a fala sobre fraude nas eleições

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 ago 2021, 12h04 - Publicado em 12 ago 2021, 11h34

Bolsonaro mudou um pouco. O presidente continua falando absurdos e apontando fraudes no sistema eleitoral brasileiro, mas agora faz questão de enfatizar que não tem provas.

A mudança não é por acaso. O presidente viu reações importantes vindo de todos os lados. No Supremo Tribunal Federal (STF), ele está sendo investigado no inquérito das fake news. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi aberto inquérito administrativo para apurar as mentiras ditas pelo presidente. No Congresso, os parlamentares aprovaram projeto que revoga a Lei de Segurança Nacional e criminaliza a comunicação enganosa que tenha como objetivo comprometer o sistema eleitoral.

Bolsonaro recuou, mas não parou. Durante conversa com apoiadores nesta quarta, 11, o presidente mais uma vez tentou explicar a fraude que ele afirma ter acontecido no sistema do TSE nas eleições de 2018, das quais ele saiu vencedor.

Segundo ele, um hacker que invadiu o sistema teria sido contratado para desviar 12 milhões de votos de Bolsonaro para o “outro lado”. A estratégia, no entanto, não teria sido suficiente para que ele perdesse as eleições.

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Em pouco mais de dois minutos de fala, o presidente repetiu três vezes que não tem provas do que diz. “Repito: não tenho provas”, disse o presidente enquanto continuava falando de uma história que não se sustenta, mas que ele insiste em contar.

A estratégia é simples: o presidente continua espalhando fake news, mas afirma que não tem provas para não ser cobrado pelas autoridades. A postura mudou, mas não isenta Bolsonaro da irresponsabilidade de contar inverdades e colocar em risco as eleições no país.

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