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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Ciro Nogueira ficou devendo a Bolsonaro, mas sai ganhando

Presidente confirma o convite a senador para a Casa Civil. Ele foi o "governista" que menos defendeu o capitão na CPI que fustiga o governo

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jul 2021, 12h16 - Publicado em 22 jul 2021, 12h02

O senador Ciro Nogueira (PP) foi premiado com o convite, confirmado nesta quinta, 22, pelo presidente Bolsonaro para ocupar a Casa Civil, ministério mais importante do governo federal, mesmo tendo sido o defensor mais chocho e tímido da gestão Bolsonaro na CPI da Covid-19.

O mais forte defensor do presidente da República foi o senador Marcos Rogério (DEM), seguido por Fernando Bezerra Coelho (MDB), que chegou a ir aos gritos em alguns momentos. Mas ele, Ciro Nogueira, compareceu pouco e não se comprometeu muito. Ainda confirmou, no início dos trabalhos, que votou em no Omar Aziz (PSD) para presidente da Comissão – este que tem sido um opositor ferrenho do governo.

Ciro Nogueira conseguiu esse equilíbrio malabarista: segurar as várias bolas no ar. Os outros – Fernando Bezerra que fica até vermelho fisicamente e o Marcos Rogério que faz tudo para defender o governo – não ganharam nada. Quem será premiado é aquele que fez a defesa mais suave e discreta na CPI. Mas Ciro vai à Casa Civil pela enorme capacidade que ele tem de mudar de cor, de tendência, e transitar por vários grupos políticos.

Além disso, a decisão de Bolsonaro se explica pelo clássico “poder pelo poder”. Ciro comanda um dos principais partidos do Centrão, o PP, e transita por todos os outros partidos do grupo político. Bolsonaro fez um movimento bem calculado em favor daquele que em 2017 o definia como “fascista e preconceituoso”.

Trata-se definitivamente da rendição final do governo à política do toma-lá-dá-cá, da busca de blindagem contra qualquer ameaça de impeachment e também de olho nas eleições de 2022. Ele será providencial também na negociação para a aprovação dos projetos do governo e das reformas de Paulo Guedes. Essa é a explicação, como prometido em post anterior.

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