Brasil perde espaço na Comissão Interamericana de Direitos Humanos
Brasileira Melina Fachin perdeu a disputa pelo cargo de secretária-executiva da CIDH
O Brasil perdeu a chance de ocupar uma cadeira importante e estratégica na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A advogada Melina Girardi Fachin, filha do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concorreu à vaga de secretária-executiva da CIDH com outras nove pessoas, mas perdeu a disputa pelo cargo. A escolhida foi a mexicana Tania Reneaum Panszi.
A comissão anunciou os candidatos em dezembro do ano passado e definiu o ocupante da vaga agora. Tania Panszi vai assumir o cargo por quatro anos, sendo possível a renovação uma vez.
Melina Fachin tem experiência na área de direitos humanos e era a única brasileira entre os finalistas. Ela é professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e faz parte do escritório Fachin Advogados Associados.
A derrota da brasileira representa uma perda também para o país, que sofre com o descaso na área dos direitos humanos nos anos do governo Bolsonaro.