Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Bolsonaro entrou em um jogo arriscado

A decisão de continuar atacando as urnas pode tirar o presidente das próximas eleições

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 ago 2021, 15h18 - Publicado em 5 ago 2021, 12h59

O presidente Jair Bolsonaro decidiu pagar pra ver e continuou os ataques ao sistema eleitoral brasileiro nesta quarta-feira, 04, mesmo depois da reação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que abriu um inquérito administrativo para apurar as inverdades ditas pelo presidente e que pediu a inclusão de seu nome no inquérito das fake news, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Como esta coluna mostrou, a bola estava com Bolsonaro. E ele resolveu chutá-la mesmo sabendo o risco que corre de ficar fora da próxima disputa presidencial.

Em entrevista à Rádio Jovem Pan, o presidente ameaçou sair das “quatro linhas da Constituição”, como ele gosta de dizer, ao ser questionado sobre sua inclusão como investigado no inquérito das fake news.

“Ainda mais um inquérito que nasce sem qualquer embasamento jurídico, não pode começar por ele [pelo Supremo Tribunal Federal]. Ele abre, apura e pune? Sem comentário. Está dentro das quatro linhas da Constituição? Não está, então o antídoto para isso também não é dentro das quatro linhas da Constituição”, disse o presidente.

Continua após a publicidade

Em outro momento da entrevista, uma nova ameaça de sair das regras constitucionais para se defender. “O meu jogo é dentro das quatro linhas. Se começar a chegar algo fora das quatro linhas, eu sou obrigado a sair das quatro linhas, é coisa que eu não quero. É como esse inquérito, do senhor Alexandre de Moraes. Ele investiga, pune e prende? É a mesma coisa”, enfatizou.

Como tem feito desde o início do mandato, Bolsonaro sempre paga pra ver. O problema, dessa vez, é que existem alguns caminhos que podem tirá-lo das eleições. Mesmo que a inclusão de seu nome no inquérito das fake news não dê resultados práticos, o presidente ainda precisa enfrentar o inquérito administrativo do TSE e lutar para manter o apoio que tem no Congresso para não ser alvo de um processo de impeachment por lá.

A vida de Bolsonaro está se complicando, mas ele prefere manter a pose a admitir que está indo pelo caminho errado. Pode complicar ainda mais.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.