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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A grande decisão de Aras sobre Bolsonaro

PGR terá nas mãos relatório que pode ser decisivo para o presidente

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 out 2021, 17h53

Com as atenções totalmente voltadas para a votação do relatório final da Comissão da Pandemia no Senado nesta terça, 26, uma questão importante também precisa ser lembrada. Após o documento ser aprovado, o que vai acontecer, ele será enviado para o Procurador-Geral da República, Augusto Aras.

Com um histórico de defesa ao presidente e um comportamento pró-governo em muitas situações, a decisão de Aras é uma incógnita. Ao contrário do que acontecia nos governos do PT, quando os PGRs foram escolhidos dentro da lista tríplice e muitas vezes se posicionaram contra o governo em exercício, Aras foi nomeado por Bolsonaro fora da lista de forma inédita e agora seu comportamento sinaliza que o presidente pode ser protegido.

Bolsonaro está sendo acusado de dez crimes pelos senadores. Mesmo que a comissão tenha errado a mão em uma ou outra acusação, é inegável a responsabilidade do presidente por parte das mortes causadas pelo coronavírus. O motivo? O atraso proposital na vacinação dos brasileiros.

A decisão de Aras é ainda mais importante porque 2022 é um ano eleitoral e a bomba pode estourar exatamente no momento em que o presidente tenta ganhar forças para conseguir uma reeleição. Se surpreender e for contra o governo, Aras estará abrindo a porta para um processo longo e grave contra o presidente.

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Se fizer o que é esperado e proteger o governo, o PGR será duramente criticado. Além disso, existe a grande possibilidade de Bolsonaro perder as eleições e perder, também, seu foro privilegiado. Nessa circunstância, o processo será enviado à primeira instância e Bolsonaro pode, inclusive, ser preso.

Independente de perder ou não as eleições, Bolsonaro já perdeu. E Aras certamente percebeu isso. O presidente perde credibilidade ao ser acusado de crimes gravíssimos, ao ter seu sigilo telemático quebrado, ao ver senadores e milhares de brasileiros buscando respostas que ele não quer dar, mas vai precisar responder.

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